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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Eu sei que vou morrer, mas não acredito!


Eu sei que vou morrer, mas não acredito!


Interessante. Quando eu era pequeno eu era eterno. Durou até aos 18 anos, fim da adolescência.
Por que se preocupar nessa época? Eu sentia dentro de mim que eu existia.
Era uma vida maravilhosa onde, com um colorido infantil, eu até voava...bastava fechar os olhos. As brincadeiras, as viagens onde na véspera nem dormia, meus primos, a minha “casa” que queria construir em cima da árvore e enfim, era como se eu tivesse uma varinha mágica que transformava os fatos mais simples em vivências encantadoras.
A surpresa foi na juventude. Foi-se apagando as imagens infantis e deparei-me com uma realidade que não gostei. O mundo era provisório inclusive para mim. Sumiu minha imortalidade.
Foi a fase que tinha temor de pensar nisso. Afinal cursando a faculdade de engenharia e as festas eu ía levando.
Casei, nasceram minhas filhas, tinha pai e mãe... e todos provisórios. Ruim não?
Resolvi enfrentar a tal morte. Tinha que pensar nessa opção muito a contragosto.
Se não havia morte quando pequeno haveria então algum fundo de verdade.
Se eu tivesse alguma religião como os espíritas e os cristãos, mulçumanos e judeus era fácil. Todos dizem que há uma continuidade após a vida física aqui e seria uma questão de acreditar, mas a dúvida persistia. Eu queria, não uma crença, mas uma certeza! Sem fantasias.
Se existe Deus, deveria existir uma lógica genial, um sentimento e um amor imenso que, afinal  justificaria a nossa existência após a morte, pois quem criou a vida criou também a nossa existência vencendo a morte, com a mesma genialidade que criou as galáxias, estrelas e o universo sem início e sem fim.
Se existe a existência eu deveria sentir essa coisa maravilhosa dentro de mim aqui e agora sem ter que esperar a morte para comprovar! Nada de promessas de existência.
Quem me falou dessa frase: “Eu sei que vou morrer, mas não acredito”! foi um amigo que igual a mim, sabemos que irá acontecer, mas é inconcebível!!!
Sei muito bem que não adianta falar para quem me lê:
Existe a existência!
Ou afirmar:
Não existe a existência! Tudo termina aqui!
Não satisfaz. Ninguém irá acreditar em mim. Nem no sim e nem no não.
É algo muito individual.
Posso dizer que uma das imensas razões de estarmos vivos é para descobrirmos que existiremos com certeza e convicção absoluta.
Existe um caminho para que essa realidade se plasme dentro de nós, gradualmente.
Não acredite em nada do que escrevi, mas o próprio Criador gostaria que conquistássemos e sentíssemos essa realidade maravilhosa que ninguém consegue falar por nós...nem filosofias e religiões...só nós mesmos nas profundezas do nosso ser interno. 
Nem Deus mesmo porque delegou essa conquista para os humanos adultos escaparem da morte pelos seus próprios méritos.
Coisas que sentimos na nossa infância onde reinava o pensamento de Deus, um mundo maravilhoso... dentro de nós. Os valores da infância apontam para o caminho.
Luz no fim do túnel.


Paulo R P Menezes.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A fantástica estrela verde

A fantástica estrela verde.
A minha mãe se deitou à tarde, no sofá da sala, junto a uma grande janela, onde se via o céu azul. Antes do por do sol.
Ela, com seus pensamentos, durante esses dias, estava vivendo momentos de grande aflição em relação a acontecimentos desagradáveis que ocorreram. Minha mãe já tem uma idade avançada.
Nesse momento, sem saber direito se estava acordada ou dormindo, se estava sonhando ou estava lúcida, viu nesse céu da janela uma estrela verde.
Extasiada com a visão, com assombro, percebeu que a estrela verde vinha em sua direção e a  tal estrela mesma foi chegando...chegando...chegando para perto dela até encostar no seu colo.
Foi tal a sensação maravilhosa e o deslumbramento que esse “astro” que veio do céu causou, que emocionou-a e afinal quando tudo se dissolveu, o verde ficou nela.
A aflição cessou! Começou a ver a dificuldade com enorme força e sensibilidade e voltou-lhe a esperança. Lógico que sonhou ali em segundos.
Estava envolvida pela adversidade e rompendo essas muralhas escapou para uma visão superior muito mais animadora. Dizem que o verde é a esperança.
Eu, como filho ouvindo esse relato, fiquei muito feliz. Afinal é minha mãe,
Minha mãe, quando eu era jovem com 20 anos, fez de tudo, mas de tudo mesmo, para que eu procurasse horizontes mais amplos do que uma simples vida limitada por poucos anos anos de vida física, comparada com os bilhões de anos da Criação enfim, com o infinito do Universo.
Seu pensamento que era guiado por coisas muitos grandes que ela descobriu e eu desconhecia, encarnou em mim.
É lógico que fica a pergunta: Onde ela descobriu? Que ciência e que autor lhe inspirou? Que ensinamentos lhe deram tanta energia para insistir tanto em transmitir para os filhos?
Não irei revelar porque não sou pregador e não quero influenciar ninguém.
Irei concluir com o seguinte:
O sonhos e esses “entresonhos” onde não se sabe, na hora de dormir, se estamos acordados ou dormindo vem dos primórdios da humanidade.
Nas minhas pesquisas sobre a história da humanidade, os seres que viviam em cavernas pensavam que nós éramos dois seres: enquanto um dormia, o “outro” saia do corpo e viajava na imensidão e voltava, ao acordar, para contar o que tinha visto na “viagem” para o que ficou dormindo.
Com o avanço que a partir do século XX, ocorreu no conhecimento de si mesmo, tenho a grande convicção que os cientistas e pesquisadores terão que rever, mais cedo ou mais tarde, tudo o que foi dito na nossa cultura, nos últimos 3.000 anos sobre os sonhos e outros inúmeros conceitos.
Está “na cara” que além do físico, somos uma imensa potência espiritual também, a tal ponto que, quando ativada no dia a dia, nos transforma em seres fortes, animados, valentes e felizes para viver e superar problemas. Como minha mãe.
Quantos me relataram que encontraram soluções para suas dúvidas nos sonhos!
Quantos, em sonho, descobriram até uma chave do automóvel que tinham perdido!
E outros, como Giordano Bruno, em sonhos, viajaram no Universo e descobriram que a Terra não era o centro do Universo?
E meu amigo que resolveu sonhando um problema de matemática que, quando estudávamos durante o dia, não tinha solução? Acordou e falou: Achei!
E os que me contam que, sonhando estiveram presentes em um mundo maravilhoso, imaterial onde sentiram que reina o amor de Deus?
Enfim, vendo no seriado e vídeo da série "Cosmos" uma afirmação sobre as descobertas na Criação:
“Questione, questione tudo...e terá como resultado o mistério do Universo aos seus pés”.

Esse simples conto é uma homenagem de eterna gratidão à minha mãe.


Paulo R P Menezes.

sábado, 5 de setembro de 2015

Meu avô e o bem à Humanidade.

Meu avô e o bem a humanidade


Afinal fui a Natal, Rio Grande do Norte. Terra dos meus ancestrais por parte de mãe.
Viagem de turismo em parte.
Descobrimos que nossa origem familiar vem do ano de 1650, vindo ao Brasil com Maurício de Nassau e os Holandeses.
Meu bisavô é nome de uma escola lá no meio do sertão.
O meu avô, José Potiguar Pinheiro, foi um dos criadores do ABC Futebol Clube em 1915, que completou 100 anos.
Éramos judeus, nesses anos de 1600, que fomos convertidos ao catolicismo através dos tempos. Hoje não somos uma coisa nem outra, mas sabemos que existe um Deus da eternidade acima de tudo. Meu avô pensava assim também na época dele.
Esse ABC é como um Flamengo ou Corinthians lá e, quando, conversando com uns e outros, atraiu muito a atenção quando souberam que eu era seu neto.
Até aí...normal.
José Pinheiro, nesse ano de 1915, junto com um grupo que formou um Conselho, resolveu criar essa agremiação e sugeriu que o nome do Clube se chamasse ABC, que foi rapidamente aprovado por unanimidade e passou para a História. Tornou-se o primeiro vice-presidente. Vide no Google. Por que?
ABC são as iniciais de Argentina, Brasil e Chile que, na época assinaram um tratado de amizade e cooperação importante e esse meu avô considerava fundamental a união dos países não só da América do Sul como de todo o mundo. Era a época da 1ª guerra mundial.
Estendeu seu sentimento para fora de si mesmo, da sua família, do Brasil, alcançando a Ámérica do Sul.
É apenas um clube de futebol, mas o seu nome é um ato simbólico que representa um altruísmo com o objetivo de criar união e bons sentimentos recíprocos entre países.
Fiquei feliz porque são poucos os que batalham e pensam na felicidade mundial que é o que falta em nossos dias.
Compreendi duas coisas. A primeira é porque que muitos de minha família se empenham por um planeta melhor já que o pensamento do meu avô foi transmitido através das nossas gerações.
A segunda é que descobri que esse é o ideal e o anelo dos jovens e adultos também em geral, de todos nós e, agora nesse século XXI, estamos aprendendo como iremos transformar um ideal em realidade.
É uma grande causa que temos que incorporar às nossas vidas, indo além dos nossos problemas cotidianos e talvez seja a razão de nossa existência na Terra.
Apenas lutar pelo Bem.

Paulo R P Menezes

quarta-feira, 3 de junho de 2015

O exorcista do século XXI.


 "Os termos exorcismo, esconjuração (em grego: exorkismos, "ato de fazer jurar", em latim: exorcismu) designam o ritual executado por uma pessoa devidamente autorizada para expulsar espíritos malignos (ou demônios) de outra pessoa que está num estado de possessão demoníaca".Wikipédia.


Você brigou com o namorado(a), ou discutiu feio com um parente, ou se desentendeu com uma amiga, ou algo bem pior.
Mesmo tendo razão, no seu interno, movido pela raiva, pelo rancor, ódio e decepção, tem início um fervilhar frenético de pensamentos, todos falando ao mesmo tempo, só faltando sair fumaça pela cabeça.
Há um momento que você quer parar de pensar, como dizem por aí, mas "eles" não querem deixar de argumentar!
Muitas vezes entra pela madrugada a gritaria na sua mente contra o desafeto que lhe causou o problema e a imaginação começa a projetar um filme dizendo todas as suas “verdades” para quem motivou sua ira e, mesmo sem querer, implorando para as coisas no seu mundo interno sossegarem, você, não consegue...vem um esgotamento que atravessa a noite sem conseguir dormir...é um inferno!
Um inferno? Então você se tornou um ser que necessita ser exorcizado. Expulsar os demônios.
Por quem? Alguma autoridade da Idade Média especialistas em expulsar demônios?
Nada disso.
Você mesmo será seu exorcista! Mundo moderno e com novidades.
Vejam as dicas que quem oferece é o Universo mesmo.
Nessa altura já percebeu que as coisas se movem dentro da sua cabeça, ou melhor dentro da sua mente, sem controle.
Existe uma dualidade: você por um lado e seus pensamentos que não lhe obedecem por outro... porque eles, os pensamentos tem vida própria! Uma coisa é você e outra coisa são os seus pensamentos.
Por exemplo: a pessoa não é rancorosa. Ela tem um pensamento de rancor que pode ser expulso da casa mental, restabelecendo a paz interna.
 Essa é a grande descoberta!
Muitas vezes são mais fortes que nós e temos que ceder às suas influências malignas. É inegável.
Sabendo disso temos que traçar um plano para eliminá-los. Não os nossos desafetos, mas esses pensamentos terríveis que querem acabar conosco mesmos.
Afinal, todo ser humano tem direito e afirmo que consegue, mesmo nas maiores dificuldades até causada por terceiros, manter a serenidade, através da reflexão, do entendimento dos fatos, da inteligência própria.
Nós não somos burros...
O universo é dessa forma... primeiro: o átomo é inteligente...segundo: as células são inteligentes principalmente as células tronco...na reprodução umas sabem que vão formar a unha, outras o cabelo, outras se dirigem para formar o coração e assim segue. As maléficas, como no câncer, sabem muito bem formar um tumor.
Terceiro; Enfim os pensamentos negativos também, no mundo imaterial, são similares. Bem vivos, “inteligentes”com suas falsas argumentações e independentes da nossa vontade. Um câncer mental.
Coisas da Criação que estão sendo descobertas.
Sabendo disso, que seus pensamentos negativos são uma espécie de “Aliens”, essa sabedoria lhe capacita para exorcizá-los.
Auguro êxito como exorcista de si mesmo!


Paulo R P Menezes
                                                                                                                   logosofia.org.br

quarta-feira, 27 de maio de 2015

OS CONHECIMENTOS QUE NOS ANIMAM A VIVER


Eu sei hoje que os grandes pensadores retiravam os conhecimentos do mundo metafísico e se inspiraram na Criação para realizarem suas obras científicas, filosóficas e técnicas.

A  lei da gravitação de Isaac Newton, com a lenda da queda da maçã, Einstein com a Teoria da Relatividade e muitos outros, são bons exemplos dos conhecimentos geniais que pertenciam ao mundo do Universo, mas não existiam ainda aqui na Terra.

Interessante. Esses conhecimentos estavam em outro mundo e a mente desses sábios os trouxeram para aqui...o mundo físico.

O que escapou desses sábios da nossa cultura descobrirem e trazerem, foi uma outra estirpe de conhecimentos superiores cuja a sabedoria, baseada na Criação, é energia pura, porém para outra imensa e importante finalidade: A nossa vida e existência.

Irei relembrar o que procuramos: A energia para vivermos bem.

Nas minhas pesquisas sobre o Egito, verifiquei que o imenso motor que levou aquela civilização a reinar por 4 mil anos, foram certos conhecimentos extraídos do mundo metafísico. Avançaram em todos os campos desde a arquitetura e construções, astronomia, até a moral e a ética, incluindo sabedoria da supervivência do ser através da imensidão dos tempos. Vida bem melhor que hoje, não?

A descoberta atual realizada por um pensador genial (que deixarei no anonimato), permitiu que alcançássemos como humanos o poder de absorver essa energia, desses conhecimentos superiores mesmos, de nos identificarmos e, ainda mais, nos consubstanciarmos  com eles, recebendo seu influxo divino.
Assim a vida fica mais leve...sem precisarmos ter vivido no Egito Antigo, porque ocorreu, finalmente, um grande avanço nesse século XXI.

A vida, independente da classe social do ser, resume-se no seguinte: Ou se tem energia para viver ou não.
Tendo energia nada é problemático por mais problemas que se tenha.
Teve uma fase da minha vida que, no meio de intensas adversidades, sentia-me feliz internamente, por paradoxal que seja. Foi o motivo que me levou a escrever esse artigo.

Na idade Média certos conhecimentos sobre navegação,  Astronomia e o aparecimento da bússola, entre outras invenções, abriram o caminho para a descoberta das Américas.
Com esses conhecimentos superiores, desconhecidos pela maioria até o presente, nova rota foi aberta, mas agora será rumo ao mundo mental ou metafísico e IMATERIAL, iniciando pelo mundo interno humano com os seus pensamentos, sentimentos, espírito, consciência, etc.

Enfim, conhecimentos sobre a criação imaterial do Universo que, em parte somos nós mesmos, pois a criação física com galáxias estrelas, árvore, sol e passarinho, já conhecemos.

O mundo da Energia com essa mesma nova linha de conhecimentos. Sonho de séculos...
 Provavelmente esse é o caminho que leva a Deus.

O que afinal, trazem eles:  o poder modificador de nossas vidas para melhor, mas não se enganem...quem modifica a nossa vida somos...nós mesmos!
Receberemos desses conhecimentos, a orientação segura que por sinal, é a primeira vez que isso acontece nos últimos três mil anos.

Seremos nossos psicólogos.

Paulo R P Menezes

                                                                                             

domingo, 10 de maio de 2015

Apressando o sol interior nascer.


O sol nascerá no dia 31 de maio de 2021, às 06:41 h. Nem um minuto a mais e nem a menos.
Sabemos que o sol com sua luz e calor propicia genialmente a vida e são tantos os fatos assombrosamente bons em função dessa estrela que deixo para a leitor enumerá-los. O sol segue as leis universais físicas eternas, onde está expressa a vontade do Criador.
Agora entremos na sugestiva estória.
O mundo em que eu vivia era escuro como a noite. Dos seres que lá habitavam eu só via os vultos.
A visão não penetrava longe. O temor do desconhecido e de tudo era o que predominava.
Portanto, pouca era a alegria e prevalecia a ignorância. O futuro era incerto.
A vida não era boa. Como não havia modo de comparação com outra,  todos achavam “normal que assim fosse.”
Um dia encontrei andando perto de mim um ancião de temperamento surpreendentemente receptivo e por isso , tive a coragem de perguntá-lo: - “Viveremos sempre à noite através dos tempos?
Para minha surpresa respondeu-me: - “Lógico que não”
Qual foi meu assombro quando afirmou: - “Eu sei fazer o sol nascer.”
Pensei: “O ancião é louco”, mas as conversas que vínhamos mantendo, antes dessa afirmação, tinha uma lógica extraordinária.
-“Venha comigo até um local lá na frente”.
Acompanhei-o desconfiado. Andamos não sei quanto. Pode ter sido um dia, um ano ou um século.
Após uma curva e uma ladeira já em cima de um morro, vi o inimaginável. Um clarão maravilhoso no horizonte!
Os contornos de coisas fantásticas estavam aparecendo depois de milhares de anos!
O efeito que me deu  foi tão forte que parecia que eu havia renascido em uma nova orbe.
-“ O senhor é um mágico, um feiticeiro...é Deus?”
-“Não. Não sou mais um desses intermediários entre Deus e os homens. Eu sou um guia e sei ensinar sobre o Conhecimento e o Afeto que aprendi nas minhas viagens metafísicas pelo Universo”.
“Sendo guia, não está vedado a ninguém ser igual a mim", esclareceu.
-“Esse sol que nascerá, traz a luz do conhecimento e o calor do afeto”. “Esse é o sol imaterial que ilumina a todos por dentro” e os deixam felizes.
A luminosidade, dissolvendo a bruma da ignorância existente sobre o mundo imaterial, deixa bem claro o trajeto que leva ao conhecimento de si mesmo e a Deus.
-“Se aceitar seguir nesse caminho junto com outros, procurando viver, identificar-se e se consubstanciar com o conhecimento e o afeto, buscando o seu aperfeiçoamento, apressaremos o nascer desse sol cuja a luz iluminará e fará feliz grande parte da humanidade.
Assim será que o mundo mudará para melhor”.
Caminhando mais um pouco observei que muitos mais se juntavam nesse caminho simbólico e quantos mais chegavam mais a claridade acelerava sua chegada.
Afastando-se o ancião foi aumentando a voz:
“O sol físico seguem as leis”
“Esse outro “sol imaterial” para ele nascer... dependerá exclusivamente dos homens, pois foram eles mesmos que causaram a decadência do mundo até agora...em resumo, a escuridão.”
“Eu, como um guia, confio plenamente, com os conhecimentos e amor que eu trouxe e ensino, que criaremos todos juntos um mundo melhor”
“Não esperem milagres.” Vocês mesmo irão se salvar. Cada um. “Não esperem mais por salvadores...o tempo corre...acelerem a luz!
Adeus!
À Deus!
Paulo R P Menezes

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sexta-feira, 13 de março de 2015

Jorge. O Taxista que devolveu a lancheira da menininha.


Peguei o táxi e entramos no congestionamento de São Paulo.
 Após aqueles entendimentos iniciais seguimos o caminho que lhe indiquei.
No meio do trajeto onde eu e o taxista mantínhamos uma conversa amena, ele me contou com certa reserva:
-“ O senhor sabe...nesse caminho que estamos fazendo tem uma escola...”
-“Sei”...e esperei ele continuar.
“ Há uma semana uma moça com suas filhas pegou esse táxi nesse colégio  e esqueceram uma malinha e tem o nome da criança...ela deve ter uns 5 anos.”
“E então?...
“Nós iremos passar na frente dessa mesma escola e isso está me incomodando”... “O Senhor se importaria de perdermos um tempo e pararmos lá? “Sei que o trânsito está infernal ...nem sei se vai dar para estacionar”...
“É isso?”...Eu ajudo! (Não sei bem por que, mas achei importante)
 “Pode ir para lá porque perdi completamente a pressa”
A lancheira era dessas que a menininha desenhou nela corações pintados  de vermelho e estrelinhas coloridas em azul. Algo assim. Coisas do fantástico e feliz mundo infantil. Nesse mundo ela vale ouro, mas no mundo em geral seu valor em dinheiro é pequeno.
Sendo de “ouro”, tínhamos que entregá-la à sua pequena dona.
Foi difícil chegar no portão. Um guarda se aproximou e falei alto que tínhamos que devolver algo esquecido no carro! Imediatamente ele abriu uma passagem e começou  a nos orientar. Devolver era importante inclusive para o guarda! “Entra naquela fila”.
Os porteiros e segurança da escola quando perceberam o ato do taxista tirando do porta malas aquela maravilhosa lancheira (com a devolução o valor dela subiu muito), sorriram felizes  e a pegaram com  um cuidado especial porque imaginaram a alegria da menininha quando a visse de novo.
Missão cumprida!
Ficamos felizes, seguimos e ocorreu um silêncio com uma emoção mútua.
“Qual seu nome”?
“Jorge.” O meu é Paulo Roberto”
“Jorge...o fato que mais me deixa feliz é ver essas ações boas! Nem tudo está perdido!” A lancheira é de pequeno valor, não importa...o ato em si é muito grande!
‘É verdade Paulo” e relatou-me uma ajuda de um médico que lhe forçou a fazer um exame que não queria realizar e hoje está ficando bom com quimioterapia. Disse-me que o médico salvou sua vida. Aproveitei para lhe contar um bem que me fizeram.
Nem tudo está perdido, repeti de novo!
Nessa conversa extremamente agradável chegamos e nem sentimos o congestionamento, pelo contrário, ele parou o carro e seguimos realizando mais algumas reflexões animadoras.
Antes dele ir embora falei-lhe que tinha sido uma das melhores viagens de táxi que fiz nos últimos tempos. Nos despedimos com um cumprimento de mãos, pois naquele momento nos sentimos muito unidos.
Bati uma foto dele e prometi divulgar esse fato bom que tanto bem nos faz num mundo complicado em que vivemos onde sempre espalham o mal.

Saí pensando que enquanto houver “Jorges,” Deus seguirá tendo a já imensa paciência com a humanidade, nessa espera interminável para que as coisas girem para o bem, aqui nesse planeta.


Paulo  R P Menezes.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

A civilização Egípcia. Compreenda seus mistérios.


A civilização Egípcia. Compreenda seus mistérios.
Como é que, quem está cursando o 1º grau, entenderá as soluções dos problemas que se resolvem no Curso Superior? Impossível.
É assim que nos comportamos. Nossa civilização greco-romana está nesse 1º grau e é por isso que os mistérios da civilização egípcia não foram desvendados. Nem sabemos como as pirâmides foram construídas...
Não perderei tempo explicando a decadência da nossa civilização na educação, na saúde, na segurança, na moral, etc.
Quer entender os Egípcios? Limpe então da sua mente todo vestígio da nossa cultura decadente, ética, moral e espiritualmente. O grande avanço tecnológico “aparenta” em nossos dias, "um imenso avanço", mas não se iluda.
Para iniciar, esqueça os nossos deuses ocidentais ou orientais, pois na época dessa antiga civilização não haviam essas religiões e eles realmente avançaram. Como temos religiões, vendo por essa ótica míope e atrasada,  não é difícil lermos em vários livros citações que os Egípcios eram politeístas com vários “deuses e deusas”, o que é um grande e absurdo equívoco.
Nós nascemos com o destino da morte. Depois de um tempo inexoravelmente morreremos. É deprimente visto pelo ângulo físico. Ainda não sabemos se existimos na certeza. Somos infantis em termos de conhecimentos universais. Coisas do 1º grau.
Para os egípcios genialmente não.
Um povo que mumificava, porque sabia profundamente da eternidade do indivíduo, não viveria nessa tamanha infantilidade.
As “deusas” eram na realidade o nome que davam às Leis Universais como por exemplo a Deusa Maat.
É a deusa da verdade, justiça e da ordem divina.
Era crença geral que, diante da Deusa Maat, “de nada valeriam as riquezas e nem a posição social do falecido, mas apenas os ATOS seriam levados em conta”
É tão lógico que, “nós mesmos” sabemos que é, foi e sempre será assim.
A ordem, a disciplina e a justiça são ditadas pelas leis Universais. Deus mesmo.

Sua escrita e principalmente suas imagens pedagógicas desenhadas transportavam os conhecimentos superiores por milhares de anos.

A  evolução da consciência humana, o aperfeiçoamento individual, o conhecimento de si mesmo e o conhecimento progressivo de Deus levado a cabo séculos após séculos, em todo o Egito, trouxeram um avanço fantástico nas ciências, na arte, na filosofia e na moral, inalcançável até hoje.

Com essa tremenda energia metafísica manter os povos bárbaros afastados e a paz por milhares de anos não foi difícil.

A humanidade está passando por uma fase inquieta. Existe uma sede de saber indefinida. Não se satisfaz mais com respostas prontas e conceitos conformados em moldes rígidos. Intui que por trás de uma vida humana aparentemente curta e limitada existe uma imensidão que é possível abarcar.

Eis os motivos por que a Civilização Egípcia tanto nos atrai. No fundo de “nós mesmos” sabemos que existe uma vida maravilhosa cujo os egípcios foram os precursores.
A humanidade vem despertando para continuar nesse caminho divino. Abre a imensa esperança que nos alenta eternamente de chegarmos lá e avançarmos na direção da imensidão fantástica do conhecimento universal.

Se essa possibilidade* já não existisse na atualidade eu não escreveria sobre esse maravilhoso tema. Relatei sobre um dos mistérios. Voltaremos ao assunto.


Paulo R P Menezes.
*(Vide logosofia.org.br)

domingo, 11 de janeiro de 2015

Nas fronteiras da realidade e da verdade.


Nas fronteiras da realidade e da verdade.

Eu vinha caminhando. Sentia-me bem. Tinha passado por lugares maravilhosos e por obstáculos muito difíceis de transpor quando, de repente, percebi à minha frente um abismo e a escuridão, aparentemente intransponíveis.
Recordo que atravessei pântanos e negras florestas. Logicamente  alguém me orientou. Não saberia sozinho encontrar essas paragens. Era uma vitória por um lado, mas como vim parar aqui?
Para explicar, tenho que voltar no tempo...não conseguiria dizer quanto. Sessenta anos? Um século? Dez?
Lá nos primórdios, a única coisa certa era se entrar nos “caminhos da vida” como bilhões de seres entram na Terra, transitar pelos mesmos e passando um tempo, sair...simplesmente.
Era inexorável. Entrei na vida e quando dei por mim, não gostei.
Eu tinha família e uma vida financeira boa. Com escolas e divertimentos, mas...
Envolvendo esse planeta havia um ambiente mental confuso e contraditório. Tirava minhas energias. Por trás de aparentes alegrias, vi muito desânimo. Em resumo: uma desorientação.
Minhas andanças, avançando no tempo, assemelhavam-se a um ser perdido no deserto, com sede e sem perspectivas, olhando para o horizonte sem fim.
Então, sem mais, após uma duna, vejo um ancião tranquilo, desses que pareciam ter centenas de séculos de vida. Milagre?
Como a minha situação não necessitava de explicações, deu-me logo um gole de água.
Líquido diferente. Como que, tão pouco restituiu minhas energias? Parei por momentos de sentir o calor infernal daquele local. Inacreditável.
Nosso entendimento foi rápido não necessitando de palavras.
- “Fale”! Solicitei sabendo que tinha muito mais por ser revelado.
- “Você pegou o caminho errado”. “As miragens que confundem a todos enganou-lhe também.”
“Será?”
“O Percurso é outro! É lindo!”. Expressou com convicção. “Está ainda oculto.”
Daí veio a surpresa: “ Você quer experimentar?”
Não titubeei e rapidamente quando olhei,  era como se tivéssemos voado. Estava em outro ambiente contemplando uma linda imensidão.
“Está vendo aí à frente? “É o que está invisível aos olhos da maioria”.
Aquela forte visão foi uma revelação para mim.
Passaram-se os tempos...

Foi assim que cheguei até aqui depois de uma interessante jornada. Nessa beira do abismo e escuridão agora.
O pântano e as negras florestas? Eram meus defeitos que teria que eliminar com objetivo de me fortalecer ao andar.
Os lugares que foram aparecendo cada vez mais encantadores? Era o Universo mesmo, a imensidão e o eterno ao quais ia me aproximando com meus méritos. Com os meus pés.
O novo obstáculo que é o abismo? Bem normal. São meus defeitos ainda.É para me recordar também do ancião que sabe o caminho e veio me guiando até aqui. Será mais uma dificuldade a ser superada com o tempo.
Esse trajeto magistral é similar à Cordilheira dos Andes e ao Himalaia que necessita-se de guia para serem transpostos “com vida.”
O que virá pela frente?  Se eu for me fortalecendo, vencendo meus defeitos, como vinha fazendo, que ainda perduram e são muitos, virá pela frente a maravilhosa imensidão, o fantástico, o eterno, a sabedoria...Deus? Lógico.O amor.
Quer mais?
 Assim termina a lenda sobre “O Caminho”...ou a história é real?

Paulo R P Menezes.

PS: Nessa jornada quanto mais se percorre, mais aparecem nossos defeitos que ficaram escondidos na poeira dos tempos e agora vêm à luz. É a oportunidade que temos de vê-los.


Para não cansar o leitor omiti certos aspectos da ajuda mútua que se aprende a prestar, do bem que se pode fazer enquanto se avança, etc, que serão inspirações para novos contos.