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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Os próximos 100 anos.

Comunicado à Humanidade no ano 2091.
"Cidadãos e Cidadãs do planeta Terra." Fala o Secretário geral da ONU.
Entramos no ano de 2091. Logo estaremos no século 22
" É com profundo pesar que depois de nos reunirmos em Assembléia Geral, concluimos que, lamentavelmente e lacônicamente comunicamos: Carecemos de  inteligência. O brilhantismo pesooal de uns poucos não ultrapassou a superficialidade. A imensa tecnologia nada acrescentou a moral e ética humanas. Repetimos: apesar das aparências, nenhum ser é considerado inteligente nesse Planeta. O mundo terrestre é atrasado há milhares de anos. Teremos inevitavelmente que reverter esse fato."
"Para tal declaração tivemos que combater nossa vaidade exarcebada e nossas ânsias de domínio mundial para vermos essa triste realidade."
O assombroso progresso tecnológico, o lustro superficial que o estudo oficial nos dá e o endeusamento pessoal que equivocadamente foi proporcionado aos que acumularam imensos bens materiais, encobriu a causa de um problema que não conseguimos mais esconder: A decadência da nossa Civilização tanto Ocidental como Oriental.
Vivemos em um sono sem saber porque vivemos, para onde vamos e porque estamos aqui.
Os seres civilizados que compõem a nossa civilização estão desaparecendo independente de sua classe social.
Em níveis mais baixos, impera a brutalidade e a violência desenfreada que muitas vezes nos atinge como um todo.
A nossa cultura com suas religiões e filosofias não conseguiu resolver questões fundamentais do ser humano. Não teve inteligência para tal.
Infelizmente, por séculos e séculos, fomos mal ensinados e enganados e apesar das trajédias que sofremos não aprendemos a lição. É duro admitir.
Corremos sérios riscos.
Estamos divididos por dezenas de Deuses que levam nossos países e nossos cidadãos à guerra já por dezenas de séculos. As três maiores religiões do planeta corroboram minha exposição.
Não aprendemos a conviver: Nem entre países, nas famílias e nem indivdualmente uns com os outros.
A nossa filosofia não impediu que o egoísmo e outros defeitos existentes entre as nações, hoje grassem dentro das famílias destruindo-as.
Entramos num mundo sem saber por quê
e sairemos na maior escuridão possível.
Mal sabemos o que é viver e menos ainda sobre se existimos.
O pensamento que um ilustre grego expressou há 3000 anos, não se materializou: "Conhece-te a ti mesmo."
Reina a hipocresia: um fingir que se é bom, alegre e feliz.
Persiste a miséria física, moral e espiritual em nossa Urbe.
As nossas crianças estão com um destino incerto em todos os sentidos.
Os Deuses que cultivamos em cada religião é de um conceito tão pequeno, tão pequeno que em nada se assemelha ao verdadeiro Deus que deve existir por cima de tudo:
Deus da imensidão, do eterno, do amor e da Sabedoria, entre outros atributos.
Estamos nas mãos de intermediários, entre os homens e Deus, de moral duvidosa.
Enfim a nossa cultura foi totalmente externa e até o presente momento ignoramos as evidências, os sinais e a intuição de gerações passadas, que por volta do ano 2011, alertavam sobre a cultura interna que deveríamos construir em nós mesmos para deixarmos de sermos massa para transformar-nos em indivíduos.
Sabemos que até hoje as civilizações nascem, desenvolvem-se e decaem surgindo outra que a substitua.
Nem tudo está perdido. Existem seres em várias partes da Terra, de valor, preocupados e inquietos com a situação. Existe uma reserva moral na humanidade...ainda.

Portanto, nesse período álgido que vivemos, criamos uma Comissão Mundial para examinarmos se existe no Planeta uma nova cultura em formação que leve a humanidade a superar seus problemas.
Por documentos que preservamos do ano 2000, algo concreto existe na América do Sul.
Se cada ser humano for corretamente orientado para que ele, por meio dele mesmo, por esforço próprio, supere suas dificuldades, a soma será uma humanidade melhor.
Daí a necessidade de uma nova cultura com novos conhecimentos orientadores.
Os resultados dos trabalhos já são alentadores. As evidências indicam sua origem no delta do Rio da Prata.
Encerrou dizendo: "Dias melhores virão. Está ressurgindo, por isso, a confiança no futuro.


PS: Inspirado nas informações: Nos grandes pensadores da antiguidade, Voltaire, "Ascensão, Grandeza e Queda das Civilizações" (Alexandro Deulofeu), "Uma breve história do mundo." (G. Blainey)

No conteúdo: González Pecotche (Logosofia),

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