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quarta-feira, 14 de setembro de 2016

A vida e o espectro absurdo da morte. Parte II. Continuação.

                                   
                                       A vida e o espectro absurdo da morte. Parte II. Continuação.


Como vinha dizendo no primeiro artigo do blog, eu, na infância era um feliz imortal. A visão da morte veio no fim da adolescência.
Não gostei. Resolvi procurar pela minha imortalidade que eu senti na minha infância. A sua também.
Dentro de um Universo gigantesco e eterno vivia um que morria: Eu. Não vi lógica.
Não haveria afinal,  maior bem do que seguir vivendo eternamente.
Queria sentir essa realidade dentro de mim, portanto, não adiantaria relatos de terceiros.
Precisava descobrir um caminho para a eternidade.
Vide em prpmenezes.blogspot.com,  o início desse relato.
O CAMINHO.
Fui, no ano passado, para a cidade de Natal, no R G do Norte.
Saindo de automovel, de São Paulo, avisaram-me que, à medida que me dirigisse para o Nordeste, o clima iria ficar mais ameno, mais quente.
Não deu outra. Eu estava obviamente, no caminho certo, comprovei.
Vamos nos transladar agora para outro mundo.
Digamos que lhe fale que existe um mundo metafísico, o tal mundo maravilhoso onde viveremos sem o corpo, sendo imortais.
Quem vai acreditar nisso? É muito duvidoso e controverso, mas é um sonho fantástico.
Pode ser que haja um caminho.
Falei assim, dessa mesma forma, para um amigo que, logo me perguntou:
- “O que você está me dizendo é uma promessa que eu só vou comprovar quando morrer, não é”?
“Na Idade Média Média, continuou, vendia-se a entrada ao céu pelas religiões após a morte, por sinal, sem nenhuma garantia”.
- “De forma alguma”, respondi.
Continuei...o grandioso é saber e sentir essa maravilha da existência ainda vivo. Sentir dentro de si que não se morre”
Amigo: “Como? De que forma saberei que não estou sendo enganado como tantos através dos séculos?
Voltei-lhe a afirmar que nenhum sábio, ou filósofo ou religioso do mundo, haveria de convencê-lo dessa fantástica realidade.
“O Gênio, afinal, é você mesmo, disse-lhe, seguindo um caminho na direção de tal realidade”.
Amigo: “Afinal, que caminho é esse?
“Sempre procurei respostas, algo a que me apegar, mas que nunca realmente preencheu meu vazio interno”...concluiu.
“O que posso lhe afirmar, completei, é similar a minha viagem ao Nordeste, à Natal, sentindo o calor gradualmente, no caso,  do mundo metafísico, o seu influxo, o que nos enche, de imediato, sem promessas e enganos, de uma grande energia progressiva para se viver, mostrando um destino, mais maravilhoso ainda, do que poderemos imaginar.
A certeza do caminho correto, teremos que sentir desde os primeiros passos, senão é um engano, uma mistificação e uma utopia.
Segue no próximo artigo.

Paulo R P Menezes

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