Os filhos da Terra e os filhos da Criação.
Quando ouvi essa Voz era ainda jovem: “Os filhos da Terra e
os filhos da Criação” Algo vibrou nas profundezas de mim mesmo.
Perguntei-me de quem sou filho.
Lembrei-me de Sócrates no “Conhece-te a si mesmo”.
Senti que o conhecimento de si mesmo alcançava profundidades
inimagináveis, muito distante da superficialidade que a generalidade do mundo
atribuía a esse desiderato.
No meu interno surgiu então, uma inquietude...Escolha a opção: Filhos da
Terra ou filhos da Criação. Veja a seguir.
Dentro da imensidão de infindáveis bilhões e bilhões de anos
terrestres, eu viverei com um Terráqueo de vida ínfima de meras dezenas de anos,
os filhos da Terra... ou respirarei, aqui na Terra mesmo, sentindo-me
indissoluvelmente integrado à palpitação da existência Universal, como um ser
Cósmico?
Faça a sua escolha!
É tão simples. É uma questão de pensar no Todo e em todos os
humanos ou pensar apenas em si mesmo, apenas em sua vida, no seu mundo familiar,
seu mundo profissional, seus divertimentos, enfim...
É uma questão também de se consubstanciar com a vida
universal conectando o meu pequeno mundo interno, limitado, com a imensa
grandeza do Universo material e imaterial metafísico.
Logicamente, não é só uma questão de afirmar: “eu sou filho
da Criação”. A “Voz” sugere uma mudança de conduta e de comportamento, mudança
no próprio mundo interno e no diário viver dia após dia.
Sabemos, recorrendo ainda a Sócrates, revertendo o olhar
para dentro, que algo nos diz que fomos criados para viver com grande ânimo e
com alegria de viver, apesar dos problemas e dificuldades que serão, mais
dia ou menos dia, superados inexoravelmente. Depende de nós sendo filhos da Criação.
Dar a própria vida, com palavras e atos, um conteúdo.
Paulo R P Menezes.
PS: O título do artigo é de pertinência de Carlos B G
Pecotche.
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