Estamos no ano de 1350 DC.
Difíceis as condições de vida. A
peste matou 75 milhões de pessoas. A vida é curta em toda a Europa. Caso você
sobreviva será quase um escravo, súdito de Reis déspotas ou será aterrorizado
pela Santa Inquisição. O Clero valoriza muito o temor a morte, ao inferno e
mesmo a Deus.
A qualquer momento uma guerra.
Estamos na “Idade das Trevas”.
Sem ter por onde escapar, o
grande sonho humano e dos alquimistas era encontrar a fórmula da Pedra Filosofal.
Com ela qualquer metal poderia ser transformado em ouro, fabricar-se-ia “o
elixir da longa vida” que prolongaria a própria vida e aproximaria o homem do
Criador.
Seria a libertação da opressão em
todos os sentidos e particularmente importante para época.
Essa ideia não foi realizada, mas
também não morreu. Como é normal com os pensamentos, eles atravessam os
séculos.
Continuam procurando por ela, por
incrível que pareça. A Pedra Filosofal.
O relato a partir de agora pode ser
uma lenda, uma ficção ou mesmo a realidade.
Quem me contou foi como sempre,
um sábio que faz séculos consagrou sua vida a instruir seus discípulos.
Disse-me simplesmente: -“Existe a
Pedra”. Não é um objeto. É um “conhecimento”.
Eu completei: -“ No fundo sempre a busquei inconscientemente
e penso que a humanidade também.” “QUEM NÃO QUER VIVER E EXISTIR PARA SEMPRE?
-“Procuraram no lugar errado, por
milhares de anos”, respondeu.
Perguntei-lhe: -Consegue-se a
imortalidade? Eu me sentirei imortal?
-“Sim.” “Além do mais aproxima-se
a Deus e vai-se transformando qualquer metal em ouro.
“Tentaram buscá-la no mundo
externo e eles, os alquimistas, não se deram conta que existe também uma imensa
criação imaterial começando pelo mundo interno do homem e se estendendo pelo
mundo metafísico.
“A busca não era fora. Era dentro
iniciando por esse mundo interno que me referi.”
Seguiu dizendo:
“Foi descoberto que na composição
do indivíduo, nós mesmos, além do físico existe também constituída a sua parte
imortal que é eterna e sempre existirá. O genial é que na vida mesma as duas se
manifestam em mim e em todos. Por isso que em vida você “verá” que é imortal.
A questão agora é ensinar a cada um encontrar
a sua pedra filosofal para que saiba que é uma entidade eterna também. Quando citei sobre o ouro é porque na medida que se realiza esse caminho
que leva à Pedra Filosofal, gradualmente os fatos se transformam em ouro espiritual e
é o mesmo trajeto que leva ao Criador”.
“Assim preenche-se a vida que
ganha um novo ânimo .
“Não esqueça que a realidade é
mais fantástica do que qualquer ficção”
Aqui termina a estória... ou história?, mas leia o seguinte:
Aqui termina a estória... ou história?, mas leia o seguinte:
“Inegavelmente,
os seres humanos amam a vida; querem vivê-la, mesmo que a maioria não saiba o
que fazer para vivê-la bem. Correm assim os dias, os meses e os anos como que
num vazio. A que se reduz, pois, o tempo de sua existência? Outra coisa é
quando se vive com intensidade, quando a mente se mantém em permanente contato
com o Pensamento Universal, e a existência se sente animada por esse
pensamento, porque a vida assume então outro caráter; já não se sente só nem
vazia. Esse vazio interno que tantos seres sentem, sem saber como preencher,
desapareceu’.(1)
Paulo
R P Menezes
(1)González
Pecotche.
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