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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A Pedra Filosofal existe. O grande sonho.



  
         Estamos no ano de 1350 DC.
        Difíceis as condições de vida. A peste matou 75 milhões de pessoas. A vida é curta em toda a Europa. Caso você sobreviva será quase um escravo, súdito de Reis déspotas ou será aterrorizado pela Santa Inquisição. O Clero valoriza muito o temor a morte, ao inferno e mesmo a Deus.
        A qualquer momento uma guerra. Estamos na “Idade das Trevas”.
       Sem ter por onde escapar, o grande sonho humano e dos alquimistas era encontrar a fórmula da Pedra Filosofal. Com ela qualquer metal poderia ser transformado em ouro, fabricar-se-ia “o elixir da longa vida” que prolongaria a própria vida e aproximaria o homem do Criador.
       Seria a libertação da opressão em todos os sentidos e particularmente importante para época.
     Essa ideia não foi realizada, mas também não morreu. Como é normal com os pensamentos, eles atravessam os séculos.
       Continuam procurando por ela, por incrível que pareça. A Pedra Filosofal.
       O relato a partir de agora pode ser uma lenda, uma ficção ou mesmo a realidade.
    Quem me contou foi como sempre, um sábio que faz séculos consagrou sua vida a instruir seus discípulos.
       Disse-me simplesmente: -“Existe a Pedra”. Não é um objeto. É um “conhecimento”.
     Eu completei:  -“ No fundo sempre a busquei inconscientemente e penso que a humanidade também.” “QUEM NÃO QUER VIVER E EXISTIR PARA SEMPRE?
      -“Procuraram no lugar errado, por milhares de anos”, respondeu.
      Perguntei-lhe: -Consegue-se a imortalidade? Eu me sentirei imortal?
     -“Sim.” “Além do mais aproxima-se a Deus e vai-se transformando qualquer metal  em ouro.
     “Tentaram buscá-la no mundo externo e eles, os alquimistas, não se deram conta que existe também uma imensa criação imaterial começando pelo mundo interno do homem e se estendendo pelo mundo metafísico.
      “A busca não era fora. Era dentro iniciando por esse mundo interno que me referi.”
       Seguiu dizendo:
     “Foi descoberto que na composição do indivíduo, nós mesmos, além do físico existe também constituída a sua parte imortal que é eterna e sempre existirá. O genial é que na vida mesma as duas se manifestam em mim e em todos. Por isso que em vida você “verá” que é imortal.   
     A questão agora é ensinar a cada um encontrar a sua pedra filosofal para que saiba que é uma entidade eterna também. Quando citei sobre o ouro é porque na medida que se realiza esse caminho que leva à Pedra Filosofal, gradualmente os fatos se transformam em ouro espiritual e é  o mesmo trajeto que leva ao Criador”.
     “Assim preenche-se a vida que ganha um novo ânimo .
     “Não esqueça que a realidade é mais fantástica do que qualquer ficção”
      Aqui termina a estória... ou história?, mas leia o seguinte:
    “Inegavelmente, os seres humanos amam a vida; querem vivê-la, mesmo que a maioria não saiba o que fazer para vivê-la bem. Correm assim os dias, os meses e os anos como que num vazio. A que se reduz, pois, o tempo de sua existência? Outra coisa é quando se vive com intensidade, quando a mente se mantém em permanente contato com o Pensamento Universal, e a existência se sente animada por esse pensamento, porque a vida assume então outro caráter; já não se sente só nem vazia. Esse vazio interno que tantos seres sentem, sem saber como preencher, desapareceu’.(1)

Paulo R P Menezes
(1)González Pecotche.

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