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domingo, 18 de setembro de 2011

Os sonhos. A faculdade humana de sonhar. A Centelha Divina.

{(Há 200 mil anos o cérebro humano havia crescido em volume, inexplicavelmente e 60 mil anos atrás ocorreu o “Grande Salto” ou a “Explosão Cultural”, também “inexplicavelmente” (1)}. 
Estava sonhando e de repente no sonho... comecei a ouvir um relato surpreendente...de uma época antiga que  nem existia as religiões. Existia Deus.
Há 60.000 anos!
Eu estava lá!... rodeado de seres já humanos e um deles expressou:
-“Habitamos um planeta gélido’. Disse o narrador.
-“Somos nômades indo atrás da caça e dos frutos escassos, pois o período menos frio é curto. Moramos em cavernas nas beiras dos rios e temos pavor dos grandes animais e das tempestades terríveis. Nosso grupo tem 30 humanos somando as mulheres e crianças”. As condições são tão severas que se formamos grupos maiores, passamos fome.
Nossos ancestrais relataram através dos tempos que quase fomos extintos, mas aconteceu um fato fantástico que chamamos “A Centelha Divina”.
A partir daí tudo mudou. Por causa dela ficamos mais inteligentes rapidamente e nos diferenciamos de todas as espécies que habitam a Terra.
Os mortos que largávamos nas beiras dos caminhos agora são enterrados porque nosso entendimento modificou-se
“A Centelha Divina” é como uma “luz” que surgiu dentro da maioria de nós. Impulsionou-nos para o bem e tudo o que é bom em meio da barbaridade em que vivemos. Pensamos que daqui para frente sempre será assim por séculos e séculos
Depois dela sentimos que sobreviveremos à morte, intuimos que temos algo de imortal e por isso é que não abandonamos mais os mortos e sempre recordamos deles.
A palavra de ordem agora é EVOLUÇÃO depois que a referida luz nos iluminou internamente.  Aprendemos um pouco sobre as sementes e conseguimos cultivar a terra. Pensamos em fixar-nos em algum lugar, pois estamos aprendendo também a cuidar de rebanhos de animais e trabalhar com o couro.
Começamos a organizar nossos conhecimentos e essa organização nós demos o nome de Ciência.
Quando anoitece, isso é coisa recente, no silêncio enquanto dormimos nas cavernas protegidos das intempéries e dos animais, acontece outro fato espetacular que denominamos “sonho”. Sonhamos e lembramos o que foi sonhado! Fato assombroso.
A princípio nossas lendas diziam que saíamos do corpo para irmos para um reino fantástico. Depois nossos antepassados pensaram que tínhamos duas almas: Uma viajava nos sonhos e contava quando voltava, para a outra que ficava, as ocorrências.
Às vezes nos sonhos somos assistentes e vemos muita coisa passivamente e, em outros, atores: Voamos, caímos em abismos, escapamos dos monstros e num piscar de olhos estamos em uma floresta tranqüila salvos.Que alívio.
Atualmente vimos que quem movimenta nossa mente à noite produzindo os sonhos é “A Centelha divina”. Os sonhos, alguns são de grande inteligência e muitas vezes um incentivo para nós.
Finalmente percebemos que o que temos dentro em inteligência e bondade, lá no fundo, é muito maior do que somos por fora como seres humanos. O segredo é deixar atuar essa partícula de Deus, a Centelha eterna que temos e que é cada um de nós mesmos em última instância. É o que caracteriza o indíviduo: um ser biológico, psicológico e espiritual.
Prestes a acordar, a Centelha divina que, como disse, todos temos, fez-me recordar algo importante que ouvi no século XXI e que tinha a ver com o que sonhei: Dar valor ao que é eterno.
“Como bons navegantes, devemos todos enfrentar os furacões e as grandes ondas, porque, enquanto todas as coisas pas­sam, permanece tão somente o que é real, o que é eterno. E nesse eterno, nisso que permanece, devemos todos afirmar o melhor de nossas vidas. O eterno e permanente é a parte de Deus que cada qual leva consigo, parte que faz florescer, até nos momentos mais amargos, a esperança de melhores dias. Essa parte é imortal, e Quem criou a vida e infundiu-lhe alen­to, jamais a destruirá, porque é sua própria Obra”. (2)
Paulo R Pinheiro de Menezes.
(1)    Relato de G. Blainey.
(2)    Gonzalez Pecotche.

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