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quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Os sonhos: AS DUAS ALMAS

 

                            Os sonhos: AS DUAS ALMAS


Os povos pré-históricos do norte do Canadá e da Austrália (Os Arrerntes) explicavam que eles tinham 2 Almas e que quando sonhavam, uma alma saía do corpo e viajava no mundo imaterial e quando voltava, relatava para a que estava dormindo, tudo o que visualizou ou sentiu ou mesmo se assombrou, de tão fantástica que era a experiência. Estamos falando de povos que viveram 20.000 anos atrás.

Há um fundo de verdade nesses relatos. Sentimos a lógica.

Se a história da humanidade tivesse partido desse princípio, investigando sem interferências de filosofias exóticas e religiões primitivas, hoje estaríamos muito mais avançados no aspecto espiritual. Saberíamos muito!

Esses povos cultuavam o ato de sonhar e suas 2 almas.

Não é de se estranhar que que essas ideias tenham atravessado a barreira do tempo e dos séculos, voltando a aparecer, na época atual, com um conceito de que somos uma alma com corpo físico e um espírito. Basicamente as mesmas 2 Almas que formavam o ser nessas épocas pré-históricas.

Uma alma que vive na Terra e a outra alma, que o constitui e que tem o poder de viajar para outro mundo fora do físico, o mundo metafísico. Essa concepção... se formos observar serenamente, veremos que explica uma imensidão de fatos que se constituem em mistérios atualmente.

Algo me diz que eu tenho uma alma e um espírito. Os dois ativos na vida física.

Vejamos onde teríamos chegado e qual seria a nossa sabedoria hoje.

1    Veríamos com grande clareza que existimos, sobrevivendo a morte. Porque uma, a nossa alma, vive no físico e o outro, o nosso espírito, tem capacidade para viver no metafísico. O nosso “Eu” é duplo. Esse fato estaria bem explicado e sentido dentro de nós mesmos,  com nitidez impressionante. 

2)   Saberíamos mais sobre o mundo metafísico, pois igual ao sonho, nosso ser espiritual penetraria nesse mundo e relataria para o outro que está na Terra, o que viu, sentiu, se energizou e vibrou. Dizem que é o mundo das grandes ideias. O Espírito capta e transmite a ideia para a alma.

3)  Comprovaríamos que o mundo metafísico é maravilhoso, já que a beleza das criancinhas, que chegaram agora de lá, e a graça espiritual delas, reflete a maravilha desse outro mundo, sendo uma prova eloquente dessa realidade.

4)   Esse padrão milenar de que, como humanos, temos que ser bons é mais uma evidência desse mundo superior, pois, nosso espírito, que tem o poder de penetrar nele, faz com que sintamos, no profundo de nosso ser, que temos que seguir num caminho do bem. Esse fato traria uma mudança impressionante na ética e na moral da humanidade. se fosse mais estudado.

5)    Quem nos sustenta e nos dá alento, nos momentos difíceis e nas adversidades?  É lógico que é nosso ser espiritual.  Quem nos incita a evoluirmos e nos superarmos?

6)     Fica evidente que nosso ser físico e nosso espírito atua na vida física, tanto um quanto o outro. Não é necessário “morrer” para se tornar espírito.

   Para encerrar, é desagradável comprovar que civilizações muito antigas eram mais evoluídas que a nossa. Estamos parados há 15 mil anos no moral, na ética, e no espiritual. Somos bons para construirmos computadores

Paulo R P Menezes.

Inspirado em Geoffrey Blayney, “Uma breve história do mundo “e González Pecotche, “Mecanismo da vida consciente”


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