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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

“A culpa é do outro”! Muito cuidado...

                                                     “A culpa é do outro”! Muito cuidado...

Existe um pensamento pior que a bomba atômica em termos de destruição da convivência humana: “A culpa é do outro! ”
Destrói milhões de relacionamentos, amizades, casamentos, desde o ocidente até o oriente.
Vou trazer algumas reflexões para quem está lendo:
Um dos astronautas, famoso, na saga das viagens à Lua, exclamou desde lá: “ A Terra é azul! maravilhando o mundo.
Um filósofo, vendo a Terra, do ponto de vista do ambiente imaterial e psicológico que a envolvia descreveu o seguinte:
“O planeta Terra é o mundo onde imperam os pensamentos”. Os pensamentos, muitos deles negativos imperam no orbe.
Frente a força dos pensamentos que comandam os desentendimentos e as guerras, o ser humano é um mero marionete ou um androide.
O pensamento; “A culpa é do outro” é um mal similar a peste negra que grassou na Idade Média, no Leste e no Oeste, dizimando as populações.
Famílias, casamentos, amizades sucumbiram frente a esse pensamento.
Posso assegurar que o “mesmo” destruiu dezenas de milhões de relacionamentos ao longo de 2000 anos de nossa “Cultura Ocidental e Oriental”.
Terá que se levantar uma força enorme do bem, contra esse pensamento:
A paciência e a tolerância com os defeitos alheios e, ao mesmo tempo, cuidar cada um dos seus próprios defeitos é a concepção que cada ser humano terá que adotar para não sucumbir a tamanha destruição social que esse pensamento monstruoso ocasiona.
Não pense que esse problema se resolve facilmente. Há  que se realizar um processo individual de compreensão, porque irá demorar a anulação de um pensamento tão nefasto como esse. Todos juram de pés juntos que não tem culpa nenhuma e o culpado são os demais, repito.
A verdade é que cada um deve cuidar dos seus defeitos e tirar o foco do defeito alheio.
Não estou falando das aberrações onde realmente deve-se tomar providências, em ambientes em que reina a ignorância e a violência, mas a porcentagem é muito ínfima.
Na imensa maioria dos vínculos existe a solução, salvando o que é sagrado: os sentimentos, o afeto, a amabilidade, a serenidade, a bondade, a ternura, etc., que devem reinar nas convivências mútuas.
Não é uma teoria que estou aconselhando para os que me leem.
Eu, particularmente luto contra esse pensamento dominante ao longo de décadas.
Como muitos sempre me achei uma pessoa muito boa, sensata e, que os demais é que eram os culpados. Eu merecia ir para o céu.
Confesso que, após muitas dificuldades de enxergar o meu interno, não sou bom.
Foi muito importante ver essa realidade. Foi um início para salvar muitos relacionamentos ao longo dos anos.
Foi difícil conviver com pessoas que achavam que eu era o culpado e me calar e não acusá-los e, ao mesmo tempo pensar: vou ter tolerância e paciência e cuidar da minha vida, dos meus defeitos e procurar ser melhor.
Aprender a ouvir, falar e principalmente a calar! Mesmo frente a injustiças!
Calar!  Ficar sereno porque no final a verdade aparece.
Eu pergunto: porque ficar tão magoado, tão irritado com coisas tão bobas que argumentam.
Deu um excelente resultado.  Eu era o culpado por não ter paciência e compreensão com os defeitos dos demais.
Se você se desarma, pode esperar: em pouco tempo o oponente (quem você tem um grande afeto), se desarma também: Ele percebe!
Salvei relacionamentos, mas não se iludam. Estou apreendendo. Sofro muito a pressão desse pensamento destrutivo e irracional: “ A culpa é do outro!

Como vale salvar um casamento! Uma amizade! Quantos males serão evitados no futuro! Quanto alívio proporciona à vida! A questão é seria.


Paulo R P Menezes

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

O mito da morte da vida e da existência.

O mito da morte da vida e da existência.
Será que eu seguirei vivo ou será que vou morrer para sempre?
Após a vida continuo vivo?
Quando estou quieto, nos momentos de silêncio, longe do barulho do mundo, comigo mesmo, algo diz que sim. Falta a certeza.
Por que, apesar da minha crença dizer que sim, a cultura também e a sociedade, persiste essa dúvida atroz?
O que eu tenho que fazer para ter a convicção absoluta que sobreviverei a morte?
Por que não sei nada ou muito pouco da vida após a morte?
Não seria bom existir para sempre num mundo maravilhoso?
Não em um mundo absurdo do descanso eterno, mas trabalhando para o bem do universo?
Sem prazos de tempos, sem data para correr os espaços, onde se respira o amor?
Onde não existe o dia e a noite e onde se pensa sempre em construir com serenidade?
Se, daqui da Terra, eu concebo essa realidade do infinito, será que essa é a verdade?
Vale a pena conquistar todos os bens, aqui mesmo na Terra e ao mesmo tempo se dedicar a se saber que existe?
Eu, com 20 anos, queria ficar rico, benquisto e famoso. Muito bom. Entendi por bem algo fantástico: Correr atrás do que era tudo para mim - minha existência.
Convido a todos a pensar nesses aspectos grandiosos.

Paulo R P Menezes.