As dívidas são erros e desacertos que se cometem contra si
mesmo, aos demais e ao Universo.
É um contrassenso pensar que o mal que se faz ficará impune.
Não é prudente pensar que se consegue enganar o Universo
É bom lembrar que o Cosmos não é subornável.
Recorda que a humanidade, apesar de viver pedindo perdão,
não foi perdoada. Vide o sofrimento, a angústia disseminadas em todo o planeta.
Se houvesse o perdão os tempos seriam outros. Haveria mais alegria e
felicidade.
As sanções e correções das Leis universais afetam pobres e
ricos, famosos ou anônimos.
Porém tem o outro lado da moeda.
Com a descoberta e conhecimento das Leis universais no mundo
físico, o avanço foi imenso. Vide as
leis da gravidade e do eletromagnetismo onde nos fizeram chegar.
Hoje compreendemos fenômenos importantes desde o mundo dos
átomos até enigmas misteriosos das galáxias.
Conclusão obvia: É melhor conhecer as leis. No amparo dos
seus princípios vai-se à Lua, criam-se computadores e aparelhos da medicina realizam
diagnósticos maravilhosos e mágicos comparados com há cem anos.
É simples: Atire-se do alto de uma montanha e será
sancionado. Foi-se a vida. Atire-se de paraquedas e será amparado, pois esse
equipamento exige que se conheça as leis que regem a Criação física
Por outro lado, não podemos deixar de levar em consideração
algo que ficou oculto na poeira dos tempos.
O criado divide-se em duas partes: a física e a metafísica.
O mundo interno humano e toda a criação imaterial, tais como
pensamentos, sentimentos, a mente humana, as virtudes, os defeitos, a
consciência, o espírito, tem leis universais que governam esse mundo também. A raiva,
a irritabilidade, o rancor, assim como o amor, a generosidade, o afeto, a
amabilidade fazem parte desse mundo não físico onde escapam aos cinco sentidos
físicos.
Esse mundo imaterial e invisível aos olhos físicos, mas
captados pela inteligência humana, também é regido por leis universais.
Quais são elas? Infelizmente pouco conhecidas.
Famoso escritor, no
início do século XX, afirmou: “ Haverá que aparecer um Einstein da psicologia”.
Talvez intuiu que as leis fizeram progredir a humanidade no
mundo físico e o desconhecimento das leis que regem o mundo imaterial nos
deixaram ainda na Idade da Pedra, tamanha são as barbaridades que vemos na
convivência com os demais e consigo mesmo também.
Repetir que o ser humano não vive bem é cair num lugar comum
que nem vou me estender nesse assunto.
Mais eloquente que o fato de não sabermos, com certeza, de
onde viemos e para onde iremos depois da morte física, o que, provavelmente com
o conhecimento das leis universais, no aspecto metafísico, já nos teria
desvendado, é a prova cabal que faltam conhecimentos adequados nesse campo que
urge cada um descobrir.
Ontem, estava caminhando, subindo uma ladeira, quando cruzei
com um casal de velhinhos, desses de 80 a 90 anos, subindo também, bem
lentamente, a passos pequenos demais.
Passei por eles, como muitos passavam, mas resolvi parar e
voltar. Falhei-lhes que podiam parar um pouco e descansar e alertei de outros
perigos como tombos, etc.
Fui embora, então. Que sensação boa me invadiu. Aquilo tão
pequeno me fez bem. Será que foi consequência de uma lei universal que tem como
princípio universal que enuncia “fazer o bem aos demais”?
Será que o amparo da lei é o que me trás felicidade?
Se não parasse, seguiria com minhas preocupações e perderia
a oportunidade que, parando, segui me sentindo bem.
Para você que me lê, vou deixar claro minha posição. Sou
ignorante, na correta acepção do termo, sobre esse assunto, mas vivi muitos
fatos na vida que me fazem intuir e pressentir que existe uma outra face do
Universo que devo conhecer. É o que atualmente estou empenhado.
Daí a minha atração pela frase, de certa forma enigmática ,
que dá título a esse artigo.
Se não é o ouro...o que paga dívidas no mundo imaterial?
Afinal que leis são essas que existem no universo imaterial?
Paulo R P Menezes
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