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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

A fantástica estrela verde

A fantástica estrela verde.
A minha mãe se deitou à tarde, no sofá da sala, junto a uma grande janela, onde se via o céu azul. Antes do por do sol.
Ela, com seus pensamentos, durante esses dias, estava vivendo momentos de grande aflição em relação a acontecimentos desagradáveis que ocorreram. Minha mãe já tem uma idade avançada.
Nesse momento, sem saber direito se estava acordada ou dormindo, se estava sonhando ou estava lúcida, viu nesse céu da janela uma estrela verde.
Extasiada com a visão, com assombro, percebeu que a estrela verde vinha em sua direção e a  tal estrela mesma foi chegando...chegando...chegando para perto dela até encostar no seu colo.
Foi tal a sensação maravilhosa e o deslumbramento que esse “astro” que veio do céu causou, que emocionou-a e afinal quando tudo se dissolveu, o verde ficou nela.
A aflição cessou! Começou a ver a dificuldade com enorme força e sensibilidade e voltou-lhe a esperança. Lógico que sonhou ali em segundos.
Estava envolvida pela adversidade e rompendo essas muralhas escapou para uma visão superior muito mais animadora. Dizem que o verde é a esperança.
Eu, como filho ouvindo esse relato, fiquei muito feliz. Afinal é minha mãe,
Minha mãe, quando eu era jovem com 20 anos, fez de tudo, mas de tudo mesmo, para que eu procurasse horizontes mais amplos do que uma simples vida limitada por poucos anos anos de vida física, comparada com os bilhões de anos da Criação enfim, com o infinito do Universo.
Seu pensamento que era guiado por coisas muitos grandes que ela descobriu e eu desconhecia, encarnou em mim.
É lógico que fica a pergunta: Onde ela descobriu? Que ciência e que autor lhe inspirou? Que ensinamentos lhe deram tanta energia para insistir tanto em transmitir para os filhos?
Não irei revelar porque não sou pregador e não quero influenciar ninguém.
Irei concluir com o seguinte:
O sonhos e esses “entresonhos” onde não se sabe, na hora de dormir, se estamos acordados ou dormindo vem dos primórdios da humanidade.
Nas minhas pesquisas sobre a história da humanidade, os seres que viviam em cavernas pensavam que nós éramos dois seres: enquanto um dormia, o “outro” saia do corpo e viajava na imensidão e voltava, ao acordar, para contar o que tinha visto na “viagem” para o que ficou dormindo.
Com o avanço que a partir do século XX, ocorreu no conhecimento de si mesmo, tenho a grande convicção que os cientistas e pesquisadores terão que rever, mais cedo ou mais tarde, tudo o que foi dito na nossa cultura, nos últimos 3.000 anos sobre os sonhos e outros inúmeros conceitos.
Está “na cara” que além do físico, somos uma imensa potência espiritual também, a tal ponto que, quando ativada no dia a dia, nos transforma em seres fortes, animados, valentes e felizes para viver e superar problemas. Como minha mãe.
Quantos me relataram que encontraram soluções para suas dúvidas nos sonhos!
Quantos, em sonho, descobriram até uma chave do automóvel que tinham perdido!
E outros, como Giordano Bruno, em sonhos, viajaram no Universo e descobriram que a Terra não era o centro do Universo?
E meu amigo que resolveu sonhando um problema de matemática que, quando estudávamos durante o dia, não tinha solução? Acordou e falou: Achei!
E os que me contam que, sonhando estiveram presentes em um mundo maravilhoso, imaterial onde sentiram que reina o amor de Deus?
Enfim, vendo no seriado e vídeo da série "Cosmos" uma afirmação sobre as descobertas na Criação:
“Questione, questione tudo...e terá como resultado o mistério do Universo aos seus pés”.

Esse simples conto é uma homenagem de eterna gratidão à minha mãe.


Paulo R P Menezes.

sábado, 5 de setembro de 2015

Meu avô e o bem à Humanidade.

Meu avô e o bem a humanidade


Afinal fui a Natal, Rio Grande do Norte. Terra dos meus ancestrais por parte de mãe.
Viagem de turismo em parte.
Descobrimos que nossa origem familiar vem do ano de 1650, vindo ao Brasil com Maurício de Nassau e os Holandeses.
Meu bisavô é nome de uma escola lá no meio do sertão.
O meu avô, José Potiguar Pinheiro, foi um dos criadores do ABC Futebol Clube em 1915, que completou 100 anos.
Éramos judeus, nesses anos de 1600, que fomos convertidos ao catolicismo através dos tempos. Hoje não somos uma coisa nem outra, mas sabemos que existe um Deus da eternidade acima de tudo. Meu avô pensava assim também na época dele.
Esse ABC é como um Flamengo ou Corinthians lá e, quando, conversando com uns e outros, atraiu muito a atenção quando souberam que eu era seu neto.
Até aí...normal.
José Pinheiro, nesse ano de 1915, junto com um grupo que formou um Conselho, resolveu criar essa agremiação e sugeriu que o nome do Clube se chamasse ABC, que foi rapidamente aprovado por unanimidade e passou para a História. Tornou-se o primeiro vice-presidente. Vide no Google. Por que?
ABC são as iniciais de Argentina, Brasil e Chile que, na época assinaram um tratado de amizade e cooperação importante e esse meu avô considerava fundamental a união dos países não só da América do Sul como de todo o mundo. Era a época da 1ª guerra mundial.
Estendeu seu sentimento para fora de si mesmo, da sua família, do Brasil, alcançando a Ámérica do Sul.
É apenas um clube de futebol, mas o seu nome é um ato simbólico que representa um altruísmo com o objetivo de criar união e bons sentimentos recíprocos entre países.
Fiquei feliz porque são poucos os que batalham e pensam na felicidade mundial que é o que falta em nossos dias.
Compreendi duas coisas. A primeira é porque que muitos de minha família se empenham por um planeta melhor já que o pensamento do meu avô foi transmitido através das nossas gerações.
A segunda é que descobri que esse é o ideal e o anelo dos jovens e adultos também em geral, de todos nós e, agora nesse século XXI, estamos aprendendo como iremos transformar um ideal em realidade.
É uma grande causa que temos que incorporar às nossas vidas, indo além dos nossos problemas cotidianos e talvez seja a razão de nossa existência na Terra.
Apenas lutar pelo Bem.

Paulo R P Menezes