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sábado, 7 de setembro de 2013

O Pacto

Aniversário do Péricles marido da minha filha Luciana.
Ali na sala todos os parentes próximos brincando e conversando animadamente.
O Antônio, pai do meu genro, comentava que essas reuniões faziam muito bem a ele aliviando, inclusive, problemas da vida diária com o que vários logo concordaram.
Estávamos eu e ele observando aquela reunião maravilhosa, olhando o casal, nossos filhos e pensamos algo bom e quase no mesmo momento:
- "Essas reuniões têm que continuar através dos tempos, dos nossos descendentes"! ele afirmou.
- "É bom ver um casal unido já há alguns anos", expressei.
Nesse clima alegre surgiu então o pacto que foi a junção ora de uma frase minha e ora de um idéia dele, pois sabíamos no fundo dos perigos de um casal, andando pelos caminhos do mundo, conseguir atravessar a vida tendo êxito. Eis então o que dissemos para todos ouvirem:

"Que nós nos empenharíamos com todas as nossas energias para sempre auxiliar o casal nos momentos difíceis seja no relacionamento ou em incompreensões ou no que for"
"Que acima de tudo,  colocaríamos o casal, sem nunca tomar partido de um ou de outro. A instituição do casamento é maior do que as partes que a formam".
"Que acima da nossa felicidade colocaríamos a felicidade deles."

Logicamente, enquanto falávamos, rimos muito, recebemos apartes e levamos num tom de brincadeira.
Com um brinde e um grande abraço selamos alegremente esse pacto.

No outro dia foi que percebi que era sério o que aconteceu. Estávamos apenas querendo preservar e unir o casal e as nossas famílias. Coisa importante.
Afinal hoje viviam num mar calmo, mas declaramos que estaríamos preparados para ajudar a enfrentar as tempestades que poderiam ocorrer, normais em uma vida de casado.


Paulo R P Menezes.

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