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terça-feira, 10 de julho de 2012

Reflexões sobre uma frase famosa: “Se as portas da percepção estivessem limpas, tudo apareceria para o homem tal como realmente é: infinito"

Há um fundo de verdade...

O infinito é a ausência de limites. As portas limpas mostrariam o ser humano como uma entidade física e metafísica e não um frágil terráqueo apenas com uma vida ínfima sem visão da existência.

A percepção desembaçada revelaria um homem físico e imaterial com sua psicologia infinita desvendada: o oposto da fragilidade humana temerosa com o seu curto destino em anos, sem saber na certeza, o que, para que e por que veio parar aqui. Isso mesmo...aqui na Terra.

A percepção limpa já teria aberto as portas do seu mundo interno, caminho que leva a criar a sabedoria universal e o bem em si mesmo cada vez em maior volume e que segue em direção ao infinito, ao Deus mesmo, contrário à humanidade atual de característica agressiva e de pequena visão que já se prolonga pelos milênios sem resolver seus problemas.

Quando se aprender, (algum dia será ensinado), limpar as portas da percepção por si mesmo, o prêmio será a liberdade própria, a confiança e segurança em si mesmo e a indepêndecia de "terceiros" que, sem visão e nem percepção, insistem em intermediar o homem ao seu próprio Criador, como se isso fosse necessário.

Homenagem a William Blake. (1757 - 1827).

Paulo R Pinheiro de Menezes


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