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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Duendes e gnomos. A fantástica história.

  Certo dia, andava sozinho num bosque, como sempre faço e observava as coisas lindas que apareciam no caminho, rodeado de árvores muito altas com o sol se pondo no entremeio desse espetáculo fantástico.
     Silêncio total...ninguém à vista já há muito tempo. Eu sentia-me muito pequeno nesse mundo mágico cujas árvores já existem há 200 milhões de anos nesse planeta. O bosque parecia que tinha vida e energia.
 Comecei pensando enquanto seguia,  que no ano 700 DC, época do Robin Hood, as florestas eram encantadas e eles desconfiavam que eram habitadas por duendes, gnomos e outros seres, alguns do mundo imaterial. Tinham razão de certa forma.
     Eu, apenas comigo mesmo, intuí nitidamente e tinha certeza sobre o que eles sentiam há 1300 anos. era exatamente o mesmo que eu sentia ali sozinho.
     Quando olhei para o lado veja quem aparece: Robin Hood!  Ele mesmo, transportado desse ano 700 para o século XXI!
     Veio com as mesmas roupas da sua época e foi logo dizendo: -  Não assuste: algo dentro de você mesmo, nas suas profundezas entrou em contato com a história da humanidade e de uma forma tão real que tive que vir ao seu século confirmar algumas coisas que pensou.
     Seguiu dizendo e andando ao meu lado: - "A Natureza que estamos observando é tão grandiosa que dá a sensação que não é só física...é algo maior, digamos metafísico e interpenetra a floresta dando a sensação em nós dois que, a qualquer momento, no meio dessa floresta atual e daquela vastidão da minha época, surgiriam anões e veríamos olhos entre as árvores, observando-nos.
     -Eu sabia, disse Robin Hood ainda,  "que aquele bosque e todos os outros tinha um Criador e eu ali observava a obra deslumbrante Dele". "É bom ter isso presente enquanto se caminha entre as árvores". "É uma chave que abre portas imateriais".

     Continuou falando: - Descobri porque que a Natureza nos atrai e a toda humanidade em todos os tempos.
 - "De tanto insistir pensando nisso aprendi também que a sensação indescritível é porque, além do bosque e a floresta, percebe-se que envolvendo tudo, existe um mundo potente de energia: o mundo metafísico, mundo maravilhoso e eterno, o universo imaterial que foi criado também".
Nesses ambientes paradisíacos, a linha que divide o mundo físico do metafísico, é muito tênue.
     Com a beleza indescritível e o silêncio fantástico desses lugares, torna-se "visível" não para a visão física, mas para os "olhos" da inteligência, do sentir e do espírito humano, uma parte desse mundo onde reina o Pensamento Universal. Daí a imensa atração que exerce em nós, humanos.
Concluiu Robin Hood: "O que nos encanta é a energia metafísica desses lugares que, em parte, flui para nós fortalecendo a nossa vida".
A potente energia do bosque, dá a sensação que a floresta está nos vendo e que há olhos que nos acompanham. A impressão que temos é tal, que nos invade a maravilhosa percepção que minúsculos seres, os duendes e gnomos, nos acompanham nessa caminhada.
A sensação é inefável.
Confesso que não vi nenhum, mas Alguém cuida do bosque. Entidades puramente imateriais?
Deixo para o leitor concluir.
Como veio, Robin Hood foi-se deixando o que pensar. Fiquei feliz de pensarmos igual, apesar dos séculos que nos separam.

Paulo R P Menezes.

PS: As idéias e pensamentos do personagem dessa ficção pertencem ao autor.

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