Total de visualizações de página

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Meu encontro com um Mestre

 

                              Meu encontro com um Mestre.

                                               

Esclareço que sempre tive uma atração pela Idade Média, século XV e muitas vezes parece que estou lá, na época em que houve importante despertar dos seres em busca das verdades e de mais Sabedoria. Apareceram alguns Mestres que agitaram a sociedade daquela época, tais como Baruch Espinosa, Galileu, Voltaire, Descartes, Giordano Bruno pelos quais eu tenho uma profunda admiração. Todos, predecessores de Sócrates, Platão, Aristóteles.

Declarei-me, a partir dos 20 anos, seguidor desses Mestres. Seus pensamentos e ideias começaram a romper o casulo da ignorância que humanidade parecia viver.

“É tempo de substituir a superstição pela razão, a hipocrisia pela virtude e o medo pela inteligência”. Giordano Bruno. Morreu na fogueira em 1600 D.C.

“Propôs uma visão de Deus como a própria Natureza”. Espinosa. (1632-1677). Foi excomungado.

“Penso, logo existo”. Descartes. Na época não se podia pensar. Era arriscado.

“A verdade é o Heliocentrismo”.  Foi perseguido. Em 1992 pediram “desculpas” a Ele. Galileu. 1564 – 1642 DC

Os pensamentos desses Mestres atravessaram as gerações e os séculos e a valentia deles foi tal, que os imortalizaram, estando vivos e cada vez mais fortes nos dias de hoje. Vejam que qualquer artigo publicado nas redes sociais, cada vez tem uma maior aprovação. Corrobora minha afirmação ao fato de pedirem desculpas a Galileu, 383 anos após sua morte.

Cresceu em mim um amor à Ciência e aos Mestres, Principalmente a ciência no campo do mundo metafísico, no conhecimento de Deus, no conhecimento de si mesmo, na esfera do espírito humano.

Por este motivo sempre fiquei atento aos Mestres que poderiam existir no século 20 e muito me agradava Carl Sagan e Gonzales Pecotche.

Frente a um Mestre, nós temos que ter a certeza que ele está envolto na realidade e na verdade.

Só tem uma forma: Não crer no Mestre...comprovar na própria vida suas afirmações. Um verdadeiro Mestre não quer que se creia nele. Agindo assim, afastaremos os enganadores e nos libertaremos dos intermediários.

Um mestre lhe abre as portas, mas quem caminha é você que será o dono dos conhecimentos obtidos.

Eu, aos 20 anos, como muitos jovens, não sabia como trilhar os caminhos do mundo e tampouco compreendia por que estava aqui. Sentia um vazio. O universo metafísico e a ideia de Deus eram desconhecidos, pois, após o catecismo pouco ouvi falar do Criador e ninguém ao meu redor falava de algo que eu considerava importante: a alegria e a felicidade. Não me conformava em ter nascido para viver triste. Surgiu, então, uma grande dúvida: alguém teria essas respostas?

Frente ao mutismo da humanidade adormecida, os questionamentos e afirmações de Espinosa e Giordano sacudiam o meu mundo interno e me causavam admiração.

Na antiguidade havia escolas iniciáticas. Os Egípcios, graças a sua força espiritual, reinaram por 4.000 anos.

Foi então que ocorreu um fato que parecia que eu estava na Idade Média ou no antigo Egito.  Conheci um Mestre.

A princípio com desconfiança porque há milhares de enganadores e outros milhares que se perderam tentando avançar nesses caminhos metafísicos. Lembrei de Voltaire que dizia que quando me falam de religião, ou querem meu dinheiro ou minha Liberdade.

Esse Mestre, González Pecotche, doou seus conhecimentos, quando tinha 27 anos apenas, para toda a humanidade e documentou em Cartório. Isso foi um ponto a favor para eu ser admirador desse Mestre. Declarou que sua Escola não teria finalidades lucrativas. Definitivamente, não haveria finalidades lucrativas também com seus conhecimentos.

Outro fator decisivo foi quando tomei contato com esse conhecimento que ele ensinava:

“Desterra de ti para sempre o temor, por ser um sinal negativo da existência humana”. “Veja se, diariamente, em seus pensamentos há mais valentia e menos medo.”

Eu vinha andando pelos caminhos do mundo com muito temor: temor de tudo, temor de doença, temor de morrer, temor do meu destino extra físico, o temor de pensar para onde irei após a morte. Sinceramente, assim não dava para viver! Não aproveitava a vida corretamente.

Outro fator foi um dia em que olhava as estrelas à noite e me veio a mente um ensinamento desse Mestre que dizia: que existia um Deus da imensidão, do amor da sabedoria, e da eternidade.

Pela primeira vez na vida escutei falar de um Deus compatível em grandeza com o universo físico com suas bilhões de estrelas. Era um Deus maior que tudo e fiquei a fim de me aproximar desse Deus.

Em seguida tomei contato que eu estava sendo ensinado para procurar Deus no seio da Criação e dentro do coração humano.

Se Deus era a bondade e o amor e poderia habitar o meu coração, isso indicava que eu teria que ser bom também e buscar o bem.

 A vida era muito importante porque era o meio de  instituir em meu caminhar, um processo de evolução consciente que me levasse mais perto a Deus pela superação das minhas deficiências e aumento dos meus valores. Dava um conteúdo ao meu existir.

Frente ao mundo de conhecimentos revelados para se aplicar na vida, esse Mestre criou uma escola, a Logosofia e lançou dezenas de livros que estão alcançando a humanidade para fazer deste mundo um mundo melhor. Começando por nós.

Não é uma questão de ser um Mestre e deixar seus discípulos abandonados. Na Logosofia reúnem-se grupos de estudos para facilitar o avanço nesse ramo do saber transcendente. Temos que avançar em sermos melhores e saber mais.

Por fim segue a citação:

“O Saber transcendente é a razão de ser do homem na Terra”.

Sempre atualizarei esse artigo com conhecimentos desse Mestre.

Paulo Roberto pinheiro de Menezes

segunda-feira, 30 de junho de 2025

Meus ídolos que estão mudando o mundo

              Meus ídolos que estão mudando o mundo

Baruch Espinoza

Sou dos que pensam em um mundo melhor.

Conto-me entre aqueles que acreditam na possibilidade de um mundo melhor. Nasci imerso na natureza, cercado por milhões de processos que se desenrolam de maneira genial e amorosa. Há movimentos fascinantes organizando-se nos quatro reinos: vegetal, mineral, animal e humano.

Essas mesmas dinâmicas estendem-se aos espaços siderais, onde astros percorrem bilhões de anos de existência — um espetáculo que desperta assombro em qualquer um. Este é o nosso mundo.

O conhecimento, pouco a pouco, tem chegado à Terra, extraído do universo do pensamento e facilitando a vida no planeta — basta olharmos para os avanços das ciências. 

No entanto, vivemos um momento em que também despertamos para o vasto mundo metafísico, acessível pela mente individual, através do autoconhecimento.

Nos últimos séculos, movimentos extraordinários no âmago dos seres humanos revelaram a grandeza desse universo dos pensamentos. Fatos cuja evolução interior promete transformar a humanidade.

Há aqueles que, mesmo tendo partido fisicamente, seguem vivos, influenciando a humanidade por meio de seus mesmos pensamentos e sentimentos orientados ao progresso coletivo. Seres humanos tem a capacidade de estender sua vida nos demais além morte física!


Meus ídolos, mesmo após partirem fisicamente, continuam exercendo um impacto positivo no mundo. Vou citar apenas três deles, deixando ao leitor o convite para buscar outros exemplos de seres geniais que elevam a humanidade.

O primeiro é Baruch Spinoza, excomungado pela sociedade decadente do século XVII, rejeitado tanto pelo judaísmo quanto pelo cristianismo. Sua ousadia estava apenas em afirmar que Deus se manifesta na natureza, no conhecimento e no amor. Defendeu a liberdade de pensamento em uma época hostil a essas ideias. 

Hoje, à medida que a busca por Deus se intensifica, seu legado se mostra cada vez mais essencial. Spinoza segue influenciando gerações, sendo reconhecido como precursor do “conhece-te a ti mesmo” herdado dos gregos e fonte de inspiração para pensadores como Hegel, Nietzsche, Freud e até mesmo Einstein, que declarava acreditar apenas no Deus de Spinoza.

O segundo é Carl Sagan, que a partir da década de 1950 conduziu o pensamento científico, filosófico e intelectual nos Estados Unidos. Sagan mostrou que é pela sabedoria que avançamos no universo metafísico, sempre com uma simplicidade poética e lógica que aponta para Deus, origem do amor e do saber. 

Sua série “Cosmos” fascinou milhões de pessoas. Com lucidez e pensamento crítico, impediu por décadas que os Estados Unidos mergulhassem mais fundo em crenças ilógicas e preconceituosas. Sagan abriu caminhos inovadores no pensamento, por onde muitos ainda trilharão em busca de um mundo melhor, mais feliz e pleno de energia interior. Sagan permanece ativo em nosso imaginário e na realidade, trabalhando pelo bem.

Outro personagem genial é Giordano Bruno, cuja estátua, erguida no local de sua morte em 1889, traz a inscrição: “Ao mártir do pensamento livre.” Precursor da ciência moderna, dizia que “A natureza é a arte de Deus” e defendia a superação do ser humano pela evolução interior: “É tempo de substituir a superstição pela razão, a hipocrisia pela virtude e o medo pela inteligência.” Bruno sonhou com o universo sideral, onde a Terra não era o centro do mundo, e levou esse conhecimento a universidades inglesas e religiões. Foi excomungado e condenado por blasfêmia, mas abriu caminhos para a evolução consciente e para a superação das limitações humanas pelo conhecimento. Tornou-se um ser imortal, cuja influência chega até nossos dias.

É um engano pensar que apenas a decadência marca a humanidade. Mudanças silenciosas vêm ocorrendo em prol do bem, e estamos entrando em séculos decisivos, onde a trilogia Verdade-Bem-Amor se consolidará.

Por fim, destaco meu mestre González Pecotche, descobridor do verdadeiro mundo metafísico — um universo de energia sustentando à mente humana, que dá suporte à vida na Terra, inclusive à minha. 

O notável é que ensina a acessar esse mundo sem intermediários, capacitando cada indivíduo a trilhar esse caminho por si e a ajudar os demais. 

Quem se forma numa faculdade se emancipa de seu professor. Esse mestre, porém, respeita a liberdade universal de cada um. Ensina sem egoísmo, liberta seres humanos e abre portas, mas cabe a cada pessoa seguir adiante. É a linha de Pecotche.

Pecotche mostrou o caminho lógico, através da evolução consciente e da superação moral e ética, indicando que, ao percorrer esse trajeto, as pessoas constroem um mundo interno melhor para si e para os outros. É uma busca gradual por Deus, tornando-se cada vez mais semelhantes a Ele — e assim, passo a passo, um mundo melhor se torna possível.

Não se iluda: já estamos trilhando a senda de transformação para um mundo melhor.


O bem prevalecerá e quem quiser já viver o futuro, instituindo um mundo interno mais feliz e alegre, procure seus conhecimentos.

PS: São inúmeros os seres humanos fantásticos. Segue o exemplo eloquente abaixo. 

Eu afirmo:Isso é o verdadeiro milagre. Faz o milagre salva milhões e ensina aos demais a fazer o milagre. Esse vem de Deus.

Em 1922, um grupo de cientistas entrou no Hospital Geral de Toronto, onde dezenas de crianças diabéticas agonizavam em pavilhões superlotados. Muitas estavam em coma profundo, à beira da morte, consumidas pela cetoacidose diabética. Outras definhavam lentamente sob uma dieta tão severa que as condenava à inanição.
Era um cenário devastador. Pais sentados em silêncio, agarrados às mãos frias dos filhos, esperando apenas o último suspiro. Não havia esperança — apenas o lento e cruel desenrolar do fim.
Então, algo extraordinário aconteceu. Os cientistas caminharam de cama em cama, carregando nas mãos um frasco com um novo extrato purificado. Seu nome: insulina.
Foram injetando, uma a uma, as crianças inconscientes. E quando chegaram à última, a primeira começou a abrir os olhos. A respiração se acalmou. O corpo respondeu. Um por um, todos começaram a despertar. Um quarto marcado pela dor e luto foi, subitamente, invadido pela vida. Onde havia choro, surgiu esperança. Onde reinava a morte, voltou a pulsar a alegria.
Esse momento — considerado um dos mais grandiosos da história da medicina — foi resultado do trabalho incansável de Frederick Banting e Charles Best, sob a orientação de John Macleod, na Universidade de Toronto. Com a ajuda de James Collip, conseguiram purificar a insulina, transformando-a em um tratamento eficaz contra a diabetes.
Em um gesto de imenso altruísmo, naquele mesmo ano, Banting, Best e Collip venderam a patente da insulina à Universidade de Toronto por apenas um dólar, afirmando que “a insulina pertence à humanidade, não a nós.”

Gonzalez Pecotche fez essa mesma afirmação e doou seus conhecimentos para a humanidade. A Instituição criada por ele é sem fins lucrativos.

Em 1923, Banting e Macleod foram agraciados com o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina. O verdadeiro prêmio, no entanto, foi ter dado à humanidade uma segunda chance de vida.

A humanidade está despertando para um novo horizonte, aprendendo a trilhar a evolução e o bem em comunhão. Já podemos enxergar sinais concretos dessa transformação em nosso tempo e perceber que um processo silencioso, porém bem-sucedido, está em pleno curso.

Unamo-nos a esses grandes espíritos, assumindo uma postura ativa diante da vida, para preencher nossa existência de propósito e inspiração.

Paulo R P Menezes


domingo, 1 de dezembro de 2024

A paz e a esperança em um mundo melhor. Aprendendo a trabalhar unidos.

 



        A paz e a esperança em um mundo melhor.

        Aprendendo a trabalhar unidos.



Podemos olhar a humanidade por diversos ângulos.

Um deles é que nos últimos 5.000 anos, não houve paz e que foram poucos os momentos tranquilos que a humanidade pôde desfrutar. Por essa visão negativa julgamos os seres humanos como maus. Nada está bem: Nem a Segurança, a Educação, nem a moral, a ética, nem a Política, nem o Judiciário, a corrupção...

Por outro lado, existe uma visão mais animadora porque a realidade nos mostra que ainda tem seres bons como por exemplo, o meu vizinho é bom... o meu amigo de trabalho é bom... tenho parentes bons e existem pessoas boas aqui no meu bairro, que eventualmente convivo. Tenho certeza que você conhece muita gente boa.

Há um termo que surgiu nos Estados Unidos chamado “a maioria silenciosa”. É a somatória dessas pessoas boas.

Vale para o Brasil também, e aqui o tamanho dela são de duzentos milhões de pessoas, segundo dados da I.A.

É uma maioria que não é tão de esquerda nem tão de direita, que não é fanática por religiões, que não são radicais, que abominam os erros independente de quem os cometam, por que querem o bem, não confiam nos políticos e nos Poderes estabelecidos e assim segue. Às vezes influem nas eleições fazendo que um ou outro candidato vença.

A Esperança da humanidade está aí. Se esses se unirem aprendendo a trabalhar em conjunto.

A Esperança está nessa maioria silenciosa. Desde que aprenda a trabalhar unidos.

Essa mesma maioria silenciosa tem um nível cultural de ética e moral e é composta de pessoas de todas as classes sociais e de todas as cores de pele. Simplesmente não gostam das coisas ruins, não gostam do mal, enfim gostariam de ter outro mundo bem melhor e ele próprio viver melhor também, inclusive consigo mesmo. Ocorre que sentindo-se incapaz de mudar o mundo, silenciam. Há um motivo para o silêncio.

Porém nem tudo são flores porque esses mesmos seres, se colocados juntos numa reunião de condomínio predial, por exemplo, se desentendem e pouco são os êxitos porque não sabem trabalhar em conjunto.

Veja a ONU, OEA, Os Congressos dos Três Poderes...no Brasil e no mundo, estão desacreditados porque seus participantes não se entendem. Não sabem trabalhar em conjunto. Qualquer reunião humana é fadada ao fracasso.

O grande é que são pessoas boas e que tem a capacidade em potencial de evoluir, ser melhores.

Fica evidente, apesar do bem ser maior que o mal, este leva desvantagem porque a humanidade não sabe trabalhar em conjunto, repito.

Se trabalhassem unidos e se entendendo, a paz voltaria?

Sim e com relativa rapidez.

Qual é a saída? É ensinar que cada um evolua e alcance valores que lhe dê condições de conviver harmonicamente com os demais. Nós vemos que é o que falta.

Existe uma Instituição que proporciona conhecimentos que guiam e levam cada um a se aperfeiçoar. Tem como objetivos que se viva feliz e superem seus defeitos e propiciem a criação de virtudes. Ensina, portanto a cada um a combater a vaidade, a ânsia de querer ser melhor do que os demais e a vontade doentia de ser impor as Ideias.

Assim, vai preparando os seres para conviverem bem, vai ensinando a todos a fazerem o bem mostrando que isso dá conteúdo à vida e aproxima o ser do seu Criador

Com cada um vivendo melhor é normal passar essa ideia para frente e hoje, nessa Instituição, está provado que se pode construir um ambiente de paz e de realizações. Quem quiser faça uma visita às sedes dessa Instituição que irá completar 100 anos e comprove essa maravilhosa realidade.

E assim mudando um por um e na medida que essas ideias de bem se espalhem, realmente o bem irá se sobrepondo ao mal.

Por outro lado, sabemos, pela grandeza da natureza que existe um Deus universal que é o Deus do Amor, da Sabedoria, da Imensidão e da Eternidade e na medida que os povos do ocidente e do Oriente compreendam e sintam essa imensa realidade da existência de um só Deus para todos os países e para todo o universo, haja uma grande contribuição para a paz universal. As guerras religiosas irão desaparecendo.

E a maioria silenciosa começará a falar.

PS: A Instituição mencionada é a Logosofia. www.logosofia.org.br

terça-feira, 20 de agosto de 2024

A batalha contra o mal. Um fato real.

   A batalha contra o mal

       Eu caminhava tranquilo, distraído, em um bonito vale cercado de montanhas quando fui atacado de emboscada pelas forças do Mal.

      Essa história não é ficção. Baseada em um fato real.

     Eram uns cinco ou seis, vestidos de preto e com espadas reluzentes e como sempre, nesse planeta, o mal queria me causar dano e a minha destruição mesmo.

     Quem movia o mal? Interesses, ambições, egoísmos, trilogia de pensamentos que dominam o planeta, tanto no Ocidente como no Oriente.

     No meu caso somava-se o ciúme e os agentes do mal disfarçavam esse pensamento passional, acusando-me de ser uma pessoa nociva que teria que pagar pelas suas culpas ou melhor, pseudo culpas infringidas a eles. Por isso me atacaram.


     Lembrando que o mal sempre se disfarça de bem.

     Eu nunca pensei que viveria um fato absurdo desse!  Voltando ao vale... eu gelei de temor e pensei que seria aniquilado.

     Qualquer problema que um ser humano tenha, o mal atrela nele o temor e o pessimismo dando a impressão de que não temos saída.

Quando o ataque dos espadachins de preto iniciou, tive que recuar muito assustado, pois nas suas roupas estava escrito no peito: calúnia, difamação, ódio e vingança, que eram os meios também que usariam para me atacar.

     Fui recuando, sob severo ataque e, ao mesmo tempo, subindo uma colina, junto a uma montanha, enquanto lutava.

     Lógico que as forças do mal me acertaram e fiquei apreensivo, mas as feridas, com grande surpresa, não me mataram e não impediam que eu prosseguisse na luta. A poderosa força mental que, inesperadamente, vinha do meu mundo interno tinha esse poder. Foi aí que constatei que meu espírito lutava junto comigo.

     De repente, enquanto subia a colina, em busca de um lugar mais alto para me defender, surgiu um ser do Bem para me auxiliar. Ficou combinado que não lutaríamos utilizando as mesmas baixíssimas e repugnantes armas do mal.

     Optamos por agir de acordo com os conhecimentos de Raumsol que diz para sermos valentes de espírito. Vejam que a teoria do “olho por olho” não resolveu nada nesses últimos 5 mil anos levando a Humanidade para um imensa escuridão.

     Manteríamos uma ética e uma moral porque uma voz ecoava também dizendo que tínhamos que além de valentes de espírito, tínhamos que nos mantermos também sobre a proteção da Leis Universais e assim fizemos. Sentir raiva e rancor iria nos prejudicar e dificultaria as nossas decisões.

     Atuar com reações instintivas baixas não é uma conduta para um espírito que quer evoluir. Pode-se agir com energia.

     Nos intervalos da contenda, reunia-me mentalmente com pessoas do Bem, meus amigos, que, mesmo sem saber do meu problema, infundiam-me muita vida e energia para me fortificar da luta encarniçada.

     Com muita surpresa, em determinado dia, senti que minha força era maior que eu imaginava e eu subia cada vez mais a colina. Algo me puxava para cima, as feridas cicatrizavam mais rápido e então pensei: será que as forças universais do Bem vieram me acudir? Hoje falo que a resposta foi: Sim! As Leis universais existem. É bom conhecê-las.

     Desde o início tomamos cuidado para não sermos ingênuos porque o mal não entende de amores.

     Num determinado momento da luta percebi que forças poderosas cuja origem provém do mundo metafísico, as leis universais, impediam as injustiças, pois diversos fatores a meu favor ocorreram de forma surpreendente.

     Dos seis atacantes agora só havia três e senti uma esperança.

     Estava mais próximo do cume e elevei-me de tal maneira, chegando ao topo, que as entidades de preto não tinham forças para me alcançar naquela altura.

     No cume, invadiu-me uma grande alegria e senti gratidão a tudo. A Deus, Raumsol, meu espírito e todos que me ajudaram, porque descortinei com amplidão o campo de batalha, dominei a situação e vi onde o mal se escondia.

     Lá longe estava o chefe negro revoltado, pois jurava que eu sucumbiria e ele vestiria, por cima do seu traje negro, uma roupa do bem e anunciaria para todos que derrotou uma pessoa má.

     Hoje a sociedade olha para ele com desconfiança e pouco a pouco não dará para esconder seu traje preto

     Senti também, com gratidão, que Deus mesmo, desde a imensidão, me fez chegar através das pessoas do Bem que me ajudaram, uma palavra de luz no meio da escuridão em que, muitas vezes me encontrava.

     A humanidade do futuro sendo um ser ou um país ou um continente, enfrentará o mal com as enérgicas armas do bem. Essa é a saída para a Humanidade. Violência não se combate com violência, ódio ou vingança.

     Os conhecimentos de Raumsol me encaminharam para esse desfecho pois vejam:
     A palavra mágica: elevar-me. Sempre teremos que elevarmos a potência da nossa mente para diminuirmos o problema.

     “O conhecimento transcendente desce, pois, das alturas incomensuráveis do cosmos até o homem, que há de ir conhecendo o Pensamento de Deus em cada uma das manifestações que a Criação oferece à sua inteligência”. No avanço para essa meta irá percorrendo primeiro os vales que se abrem à sua passagem; ascenderá depois pelas partes menos escabrosas, menos íngremes, até escalar, um a um, cada vez com maior segurança e equilíbrio, os grandes cumes do conhecimento”. Raumsol


Paulo R P Menezes.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Os sonhos: AS DUAS ALMAS

 

                            Os sonhos: AS DUAS ALMAS


Os povos pré-históricos do norte do Canadá e da Austrália (Os Arrerntes) explicavam que eles tinham 2 Almas e que quando sonhavam, uma alma saía do corpo e viajava no mundo imaterial e quando voltava, relatava para a que estava dormindo, tudo o que visualizou ou sentiu ou mesmo se assombrou, de tão fantástica que era a experiência. Estamos falando de povos que viveram 20.000 anos atrás.

Há um fundo de verdade nesses relatos. Sentimos a lógica.

Se a história da humanidade tivesse partido desse princípio, investigando sem interferências de filosofias exóticas e religiões primitivas, hoje estaríamos muito mais avançados no aspecto espiritual. Saberíamos muito!

Esses povos cultuavam o ato de sonhar e suas 2 almas.

Não é de se estranhar que que essas ideias tenham atravessado a barreira do tempo e dos séculos, voltando a aparecer, na época atual, com um conceito de que somos uma alma com corpo físico e um espírito. Basicamente as mesmas 2 Almas que formavam o ser nessas épocas pré-históricas.

Uma alma que vive na Terra e a outra alma, que o constitui e que tem o poder de viajar para outro mundo fora do físico, o mundo metafísico. Essa concepção... se formos observar serenamente, veremos que explica uma imensidão de fatos que se constituem em mistérios atualmente.

Algo me diz que eu tenho uma alma e um espírito. Os dois ativos na vida física.

Vejamos onde teríamos chegado e qual seria a nossa sabedoria hoje.

1    Veríamos com grande clareza que existimos, sobrevivendo a morte. Porque uma, a nossa alma, vive no físico e o outro, o nosso espírito, tem capacidade para viver no metafísico. O nosso “Eu” é duplo. Esse fato estaria bem explicado e sentido dentro de nós mesmos,  com nitidez impressionante. 

2)   Saberíamos mais sobre o mundo metafísico, pois igual ao sonho, nosso ser espiritual penetraria nesse mundo e relataria para o outro que está na Terra, o que viu, sentiu, se energizou e vibrou. Dizem que é o mundo das grandes ideias. O Espírito capta e transmite a ideia para a alma.

3)  Comprovaríamos que o mundo metafísico é maravilhoso, já que a beleza das criancinhas, que chegaram agora de lá, e a graça espiritual delas, reflete a maravilha desse outro mundo, sendo uma prova eloquente dessa realidade.

4)   Esse padrão milenar de que, como humanos, temos que ser bons é mais uma evidência desse mundo superior, pois, nosso espírito, que tem o poder de penetrar nele, faz com que sintamos, no profundo de nosso ser, que temos que seguir num caminho do bem. Esse fato traria uma mudança impressionante na ética e na moral da humanidade. se fosse mais estudado.

5)    Quem nos sustenta e nos dá alento, nos momentos difíceis e nas adversidades?  É lógico que é nosso ser espiritual.  Quem nos incita a evoluirmos e nos superarmos?

6)     Fica evidente que nosso ser físico e nosso espírito atua na vida física, tanto um quanto o outro. Não é necessário “morrer” para se tornar espírito.

   Para encerrar, é desagradável comprovar que civilizações muito antigas eram mais evoluídas que a nossa. Estamos parados há 15 mil anos no moral, na ética, e no espiritual. Somos bons para construirmos computadores

Paulo R P Menezes.

Inspirado em Geoffrey Blayney, “Uma breve história do mundo “e González Pecotche, “Mecanismo da vida consciente”


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

O Rio Lete. O rio do esquecimento da nossa existência

Rio Lete.

Diz a mitologia grega que todos os que voltavam a Terra para trilhar a vida de novo, banhavam-se no Rio Lete, o rio do esquecimento, que apagava todas as suas memórias. A partir daí nasciam e sabiam que viviam, tendo esquecido a sua existência.

Os próprios Gregos intuíram o caminho de volta para recobrar essa maravilhosa recordação: “ O fantástico enunciado: “Conhece-te a ti mesmo.”

Porém, nesses 3.000 anos, não chegou aos nossos dias, como é o caminho e o método desse maravilhoso conhecimento para penetrarmos em nosso mundo interno imaterial e, lá no profundo, tomar contato com nossa existência e saber cabalmente que existimos. Não morremos e nem morreremos.

 A humanidade está despertando para essa realidade tão ansiada, já que surgiram, na atualidade, duas imagens, para serem realizadas, intrinsicamente relacionadas: O “conhece-te a ti mesmo” e o “Processo de evolução consciente” que cada humano deve realizar para tornar verídico esse antigo sonho milenar.

 A evolução humana afirma que ninguém se consubstanciará com grandes verdades com um comportamento deplorável como vemos, individualmente e na humanidade, similar as lagartas se arrastando sobre a terra

 É absolutamente necessária essa metamorfose se quisermos voar. É isso que o processo de evolução consciente ensina. Temos que romper o revestimento da crisálida.

 Paulo R P Menezes.

Caso tenha interesse: Vide nos mecanismos de busca: Processo de evolução consciente.

 










segunda-feira, 25 de julho de 2022

Afinal....Quem é Deus?


                                                      Afinal...Quem é Deus?

 Iniciamos com o fato que assombrou todas as civilizações nos últimos milhares de anos: a noite estrelada de um Universo sem fim e nem início.

 Interpenetra esse aspecto da Criação, o Tempo, que existe e sempre existirá. Todo  o sistema se move com inteligência, seguindo leis universais imutáveis. Leis da gravidade, Lei de movimento, Lei do tempo e Leis que regem a parte imaterial Humana: Lei de Correspondência, de Evolução e Leis que regem a moral e a ética, o bem e o mal.

Num dia inesquecível, imerso nessa observação do céu, veio-me uma pergunta que ao mesmo tempo parecia conter uma resposta:

Se me foi permitido contemplar com verdadeira admiração e emoção essa imensidão, será que não faço parte dela, física e eternamente, também?

Minha sensibilidade não estaria traduzindo a linguagem da Sabedoria Universal, que ali me dizia: “Vem! O destino da humanidade é criar a sua própria eternidade?”

Como eu gostaria de me sentir imortal! Intuí que havia essa possibilidade.

 

1.       Voltando no tempo. Na infância.

 

Na escola pública, com 7 anos, ouvi falar em Deus.

O catecismo. Lembro de poucas coisas: O filho de Deus cujo pai imaginei um deus barbudo, o céu, o inferno e as rezas. Por fim tinha a Bíblia e pronto. Não tinha mais o que me preocupar pela vida inteira. Esse era Deus e seu reino. Tendo fé, iria para o céu apesar dos meus “pequenos defeitos”

 

Não era bem assim na minha realidade no dia a dia. Existiam dúvidas para serem esclarecidas.

Uma série de fatos eloquentes desde a infância, me demonstravam que eu tinha que buscar, saber e me integrar com Deus, através do conhecimento superior,  de uma conduta e comportamento meritórios. Deus era de uma imensidão muito maior do que me informaram. Então eu o conhecia pouco, não sabia sobre suas leis e muito menos do outro eterno mundo que Ele  criou: o metafísico e imaterial que inclui o mundo interno humano.

Vai ver, era por isso que existia um vazio tristonho na minha vida. Uma inquietação e um desassossego já na juventude

 

2.       Ainda na infância.

 

O mar estava forte, de ressaca. Na ponta da praia, sobre um alto mirante rochoso, eu com  8 anos, estava ali assistindo as imensas ondas quebrarem sobre as rochas e no meio da espuma levantada, surgia um arco íris, nos dias de sol, ali a poucos metros de mim. Beleza e energia inacreditáveis. Sensação de grandeza. Sensação de outro mundo.

Descobri mais tarde que ia ali buscar e sentir Deus dentro de mim. Sentia o vento que parecia uma carícia divina. Até no vento tem amor!

Aquele espetáculo tinha um ponto de contato com o profundo e divino do meu interno. Voltei lá inúmeras vezes, por muitos anos.

Sentir aquela energia, que expandia minha vida, como algo imprescindível, não era Deus?

Em outra época soube que eu era uma entidade, criada pela Mente Cósmica, configurada com uma parte humana física e outra parte divina, localizada dentro do meu mundo interno. A primeira mortal e a segunda imortal. Afinal, eu fazia parte da Criação também física e metafísica eterna. Bem coerente com a experiência do mar da minha infância e do céu.

Alguns dizem que a vida é um inferno e  Deus nos abandonou. Não é verdade. Fui comprovando que não é assim. Eu estava avançando.

 

3.      A realidade

 

Dentro de mim havia uma outra realidade também. No  correr da vida, fui observando que algo me levava para o bem e ser melhor, a mim e a muitos, para querer evoluir, superar e aperfeiçoar-me e vi, com os olhos da inteligência, que existia mesmo essa parte divina, meu espírito, incitando-me a dar um sentido superior a minha vida. Esse artigo tem objetivo de avisar a todos dessa maravilhosa realidade.

 

Por outro lado, a minha parte mortal, física e psicológica, queria o bem , mas era   fortemente assediada, aderida e influenciada por tudo o que é mal na Terra.

Sendo assim, eu agia também com meus defeitos e deficiências. Então me entristecia, agia mal, errava, sofria e não entendia as causas de tanta desorientação.

 

A primeira comprovação de que eu trilhava um caminho interessante é que agora sofro menos, porque aprendi que nada se modifica no meu interno sem se realizar um processo de evolução consciente.

Querer o meu bem e dos demais seres, através da superação de meus defeitos, não é o caminho de buscar Deus e me aproximar Dele? Deus não é o Amor Universal?

Foi o que ocorreu comigo. Senti uma energia que alentava minha vida. Suportava com mais força, os problemas da vida. Dava maior conteúdo e o o desagradável vazio da vida ia  diminuindo.

 

4.      A grande incoerência.

 

Apesar dos progressos, já é comum ouvir que a humanidade está em decadência frente as desgraças que são noticiadas todos os dias, que ocorrem em todo o mundo.

Muitos se perguntam como é que pode um mundo tão inteligente, não obter resultados significativos na moral, na ética e no espiritual tais como, haver mais bondade no vínculo de semelhante a semelhante,  nas famílias e na humanidade.

 

A resposta é clara. A dedicação e o esforço humano foram encaminhados só para o mundo físico, para fora de si mesmo, enquanto que a outra parte da Criação, a metafísica, a imaterial ficou estagnada, porque não havia um guia que ensinasse a retirar conhecimentos da Sabedoria Universal como acontece no mundo físico, tal como um Pasteur e outros que entraram para a História, por exemplo. Surpreendentemente há muito para se aprender do caminho que leva a Deus.

 

Nesse vazio cultural é que surge, para preenchê-lo, a Logosofia com seus conhecimentos superiores. Agora existe um guia.

Li num livro que estava na hora de aparecer um Einstein da psicologia. Tinha lógica.

Chegou o momento de virarmos os olhos para dentro de nós mesmos.

Encerro com um trecho do livro O espírito, no capítulo nº 4, “Concepção Logosófica de Deus".

 

“Deus tem seu altar no seio da Criação, e o tem também em cada coração humano. No primeiro oficiam as potências cósmicas; no segundo, a consciência individual. Ali, nesse altar, a alma formula suas indagações, dissipa suas dúvidas, percebe a presença do espírito e determina níveis cada vez mais altos para seu comportamento”.

 

Quer ver e sentir Deus? Busque dentro de si mesmo, ali onde ninguém fez e trilhou esse caminho nesses últimos séculos.

 

Paulo R P Menezes