Os sonhos: AS
DUAS ALMAS
Os povos pré-históricos do norte do Canadá e da Austrália (Os Arrerntes) explicavam que eles tinham 2 Almas e que quando sonhavam, uma alma saía do corpo e viajava no mundo imaterial e quando voltava, relatava para a que estava dormindo, tudo o que visualizou ou sentiu ou mesmo se assombrou, de tão fantástica que era a experiência. Estamos falando de povos que viveram 20.000 anos atrás.
Há um fundo de verdade nesses relatos. Sentimos a lógica.
Se a história da humanidade tivesse partido desse princípio,
investigando sem interferências de filosofias exóticas e religiões primitivas, hoje
estaríamos muito mais avançados no aspecto espiritual. Saberíamos muito!
Esses povos cultuavam o ato de sonhar e suas 2 almas.
Não é de se estranhar que que essas ideias tenham atravessado
a barreira
do tempo e dos séculos, voltando a aparecer, na época atual, com um conceito de
que somos uma alma com corpo físico e um espírito. Basicamente as mesmas 2
Almas que formavam o ser nessas épocas pré-históricas.
Uma alma que vive na Terra e a outra alma, que o
constitui e que tem o poder de viajar para outro mundo fora do físico, o mundo metafísico. Essa concepção... se formos observar serenamente, veremos que explica uma imensidão de fatos que se constituem em mistérios atualmente.
Algo me diz que eu tenho uma alma e um espírito. Os dois ativos na vida física.
Vejamos onde teríamos chegado e qual seria a nossa sabedoria hoje.
1 Veríamos com grande clareza que existimos, sobrevivendo a morte. Porque uma, a nossa alma, vive no físico e o outro, o nosso espírito, tem capacidade para viver no metafísico. O nosso “Eu” é duplo. Esse fato estaria bem explicado e sentido dentro de nós mesmos, com nitidez impressionante.
2) Saberíamos mais sobre o mundo metafísico, pois igual ao sonho, nosso ser espiritual penetraria nesse mundo e relataria para o outro que está na Terra, o que viu, sentiu, se energizou e vibrou. Dizem que é o mundo das grandes ideias. O Espírito capta e transmite a ideia para a alma.
3) Comprovaríamos que o mundo metafísico é maravilhoso, já que a beleza das criancinhas, que chegaram agora de lá, e a graça espiritual delas, reflete a maravilha desse outro mundo, sendo uma prova eloquente dessa realidade.
4) Esse padrão milenar de que, como humanos, temos que ser bons é mais uma evidência desse mundo superior, pois, nosso espírito, que tem o poder de penetrar nele, faz com que sintamos, no profundo de nosso ser, que temos que seguir num caminho do bem. Esse fato traria uma mudança impressionante na ética e na moral da humanidade. se fosse mais estudado.
5) Quem
nos sustenta e nos dá alento, nos momentos difíceis e nas adversidades? É lógico que é nosso ser espiritual. Quem nos
incita a evoluirmos e nos superarmos?
6) Fica evidente que nosso ser físico e nosso espírito atua na vida física, tanto um quanto o outro. Não é necessário “morrer” para se tornar espírito.
Para encerrar, é desagradável comprovar que civilizações muito antigas eram mais evoluídas que a nossa. Estamos parados há 15 mil anos no moral, na ética, e no espiritual. Somos bons para construirmos computadores
Paulo R P Menezes.
Inspirado em Geoffrey Blayney, “Uma
breve história do mundo “e González Pecotche, “Mecanismo da vida consciente”