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terça-feira, 20 de agosto de 2024

A batalha contra o mal. Um fato real.

   A batalha contra o mal

       Eu caminhava tranquilo, distraído, em um bonito vale cercado de montanhas quando fui atacado de emboscada pelas forças do Mal.

      Essa história não é ficção. Baseada em um fato real.

     Eram uns cinco ou seis, vestidos de preto e com espadas reluzentes e como sempre, nesse planeta, o mal queria me causar dano e a minha destruição mesmo.

     Quem movia o mal? Interesses, ambições, egoísmos, trilogia de pensamentos que dominam o planeta, tanto no Ocidente como no Oriente.

     No meu caso somava-se o ciúme e os agentes do mal disfarçavam esse pensamento passional, acusando-me de ser uma pessoa nociva que teria que pagar pelas suas culpas ou melhor, pseudo culpas infringidas a eles. Por isso me atacaram.


     Lembrando que o mal sempre se disfarça de bem.

     Eu nunca pensei que viveria um fato absurdo desse!  Voltando ao vale... eu gelei de temor e pensei que seria aniquilado.

     Qualquer problema que um ser humano tenha, o mal atrela nele o temor e o pessimismo dando a impressão de que não temos saída.

Quando o ataque dos espadachins de preto iniciou, tive que recuar muito assustado, pois nas suas roupas estava escrito no peito: calúnia, difamação, ódio e vingança, que eram os meios também que usariam para me atacar.

     Fui recuando, sob severo ataque e, ao mesmo tempo, subindo uma colina, junto a uma montanha, enquanto lutava.

     Lógico que as forças do mal me acertaram e fiquei apreensivo, mas as feridas, com grande surpresa, não me mataram e não impediam que eu prosseguisse na luta. A poderosa força mental que, inesperadamente, vinha do meu mundo interno tinha esse poder. Foi aí que constatei que meu espírito lutava junto comigo.

     De repente, enquanto subia a colina, em busca de um lugar mais alto para me defender, surgiu um ser do Bem para me auxiliar. Ficou combinado que não lutaríamos utilizando as mesmas baixíssimas e repugnantes armas do mal.

     Optamos por agir de acordo com os conhecimentos de Raumsol que diz para sermos valentes de espírito. Vejam que a teoria do “olho por olho” não resolveu nada nesses últimos 5 mil anos levando a Humanidade para um imensa escuridão.

     Manteríamos uma ética e uma moral porque uma voz ecoava também dizendo que tínhamos que além de valentes de espírito, tínhamos que nos mantermos também sobre a proteção da Leis Universais e assim fizemos. Sentir raiva e rancor iria nos prejudicar e dificultaria as nossas decisões.

     Atuar com reações instintivas baixas não é uma conduta para um espírito que quer evoluir. Pode-se agir com energia.

     Nos intervalos da contenda, reunia-me mentalmente com pessoas do Bem, meus amigos, que, mesmo sem saber do meu problema, infundiam-me muita vida e energia para me fortificar da luta encarniçada.

     Com muita surpresa, em determinado dia, senti que minha força era maior que eu imaginava e eu subia cada vez mais a colina. Algo me puxava para cima, as feridas cicatrizavam mais rápido e então pensei: será que as forças universais do Bem vieram me acudir? Hoje falo que a resposta foi: Sim! As Leis universais existem. É bom conhecê-las.

     Desde o início tomamos cuidado para não sermos ingênuos porque o mal não entende de amores.

     Num determinado momento da luta percebi que forças poderosas cuja origem provém do mundo metafísico, as leis universais, impediam as injustiças, pois diversos fatores a meu favor ocorreram de forma surpreendente.

     Dos seis atacantes agora só havia três e senti uma esperança.

     Estava mais próximo do cume e elevei-me de tal maneira, chegando ao topo, que as entidades de preto não tinham forças para me alcançar naquela altura.

     No cume, invadiu-me uma grande alegria e senti gratidão a tudo. A Deus, Raumsol, meu espírito e todos que me ajudaram, porque descortinei com amplidão o campo de batalha, dominei a situação e vi onde o mal se escondia.

     Lá longe estava o chefe negro revoltado, pois jurava que eu sucumbiria e ele vestiria, por cima do seu traje negro, uma roupa do bem e anunciaria para todos que derrotou uma pessoa má.

     Hoje a sociedade olha para ele com desconfiança e pouco a pouco não dará para esconder seu traje preto

     Senti também, com gratidão, que Deus mesmo, desde a imensidão, me fez chegar através das pessoas do Bem que me ajudaram, uma palavra de luz no meio da escuridão em que, muitas vezes me encontrava.

     A humanidade do futuro sendo um ser ou um país ou um continente, enfrentará o mal com as enérgicas armas do bem. Essa é a saída para a Humanidade. Violência não se combate com violência, ódio ou vingança.

     Os conhecimentos de Raumsol me encaminharam para esse desfecho pois vejam:
     A palavra mágica: elevar-me. Sempre teremos que elevarmos a potência da nossa mente para diminuirmos o problema.

     “O conhecimento transcendente desce, pois, das alturas incomensuráveis do cosmos até o homem, que há de ir conhecendo o Pensamento de Deus em cada uma das manifestações que a Criação oferece à sua inteligência”. No avanço para essa meta irá percorrendo primeiro os vales que se abrem à sua passagem; ascenderá depois pelas partes menos escabrosas, menos íngremes, até escalar, um a um, cada vez com maior segurança e equilíbrio, os grandes cumes do conhecimento”. Raumsol


Paulo R P Menezes.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Os sonhos: AS DUAS ALMAS

 

                            Os sonhos: AS DUAS ALMAS


Os povos pré-históricos do norte do Canadá e da Austrália (Os Arrerntes) explicavam que eles tinham 2 Almas e que quando sonhavam, uma alma saía do corpo e viajava no mundo imaterial e quando voltava, relatava para a que estava dormindo, tudo o que visualizou ou sentiu ou mesmo se assombrou, de tão fantástica que era a experiência. Estamos falando de povos que viveram 20.000 anos atrás.

Há um fundo de verdade nesses relatos. Sentimos a lógica.

Se a história da humanidade tivesse partido desse princípio, investigando sem interferências de filosofias exóticas e religiões primitivas, hoje estaríamos muito mais avançados no aspecto espiritual. Saberíamos muito!

Esses povos cultuavam o ato de sonhar e suas 2 almas.

Não é de se estranhar que que essas ideias tenham atravessado a barreira do tempo e dos séculos, voltando a aparecer, na época atual, com um conceito de que somos uma alma com corpo físico e um espírito. Basicamente as mesmas 2 Almas que formavam o ser nessas épocas pré-históricas.

Uma alma que vive na Terra e a outra alma, que o constitui e que tem o poder de viajar para outro mundo fora do físico, o mundo metafísico. Essa concepção... se formos observar serenamente, veremos que explica uma imensidão de fatos que se constituem em mistérios atualmente.

Algo me diz que eu tenho uma alma e um espírito. Os dois ativos na vida física.

Vejamos onde teríamos chegado e qual seria a nossa sabedoria hoje.

1    Veríamos com grande clareza que existimos, sobrevivendo a morte. Porque uma, a nossa alma, vive no físico e o outro, o nosso espírito, tem capacidade para viver no metafísico. O nosso “Eu” é duplo. Esse fato estaria bem explicado e sentido dentro de nós mesmos,  com nitidez impressionante. 

2)   Saberíamos mais sobre o mundo metafísico, pois igual ao sonho, nosso ser espiritual penetraria nesse mundo e relataria para o outro que está na Terra, o que viu, sentiu, se energizou e vibrou. Dizem que é o mundo das grandes ideias. O Espírito capta e transmite a ideia para a alma.

3)  Comprovaríamos que o mundo metafísico é maravilhoso, já que a beleza das criancinhas, que chegaram agora de lá, e a graça espiritual delas, reflete a maravilha desse outro mundo, sendo uma prova eloquente dessa realidade.

4)   Esse padrão milenar de que, como humanos, temos que ser bons é mais uma evidência desse mundo superior, pois, nosso espírito, que tem o poder de penetrar nele, faz com que sintamos, no profundo de nosso ser, que temos que seguir num caminho do bem. Esse fato traria uma mudança impressionante na ética e na moral da humanidade. se fosse mais estudado.

5)    Quem nos sustenta e nos dá alento, nos momentos difíceis e nas adversidades?  É lógico que é nosso ser espiritual.  Quem nos incita a evoluirmos e nos superarmos?

6)     Fica evidente que nosso ser físico e nosso espírito atua na vida física, tanto um quanto o outro. Não é necessário “morrer” para se tornar espírito.

   Para encerrar, é desagradável comprovar que civilizações muito antigas eram mais evoluídas que a nossa. Estamos parados há 15 mil anos no moral, na ética, e no espiritual. Somos bons para construirmos computadores

Paulo R P Menezes.

Inspirado em Geoffrey Blayney, “Uma breve história do mundo “e González Pecotche, “Mecanismo da vida consciente”