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sábado, 7 de abril de 2012

UMA MENTE BRILHANTE. O filme. O real e o imáginário. O louco é o John Nash ou somos nós?

John Nash é um matemático genial que consegue sucesso em várias áreas da matemática e uma carreira acadêmica respeitável.  Após ser chamado a fazer um trabalho em criptografia para o Governo dos Estados Unidos, Nash passa a ser atormentado por delírios e alucinações. Diagnosticado como esquizofrênico, e após várias internações, ele precisará usar de toda a sua racionalidade para distinguir o real do imaginário e voltar a ter uma vida normal.
    Oscar 2002 (EUA). Venceu nas categorias de melhor filme (Brian Grazer e Ron Howard), melhor roteiro adaptado, etc. (Wikipédia).

    Mais um filme de sucesso, assim com Blade Runner, Avatar, o Feitiço de Áquila, e outros que a maioria das pessoas gostam, mas também admiram a história pela sua atração inexplicável e genial. Algo bem interessante que atrai e não se sabe bem a causa. Qual será?

    Sem o filme sugerir, John Nash somos nós. Eis a verdade, de certa forma.

    Temos a mente cheia de personagens bem vivos, independentes de nós e perigosos. Levam-nos pelos caminhos da amargura e da tristeza.

    Veja nossa mente por dentro com "os olhos da inteligência" porque com olhos físicos não se consegue ver:
    Existe um personagem por exemplo, que ele não é bom mas, que com grande ardil, disfarça o mal com aparência de bem. Ele mesmo, fingindo brincar com os demais destila críticas destrutivas para vários.     Ninguém, nem o John Nash, quer criticar os demais dessa forma, porém...fazemos. O personagem que temos dentro é mais forte que nossa vontade. Quem é o louco? Jonh Nash ou nós?

    Outro personagem na nossa mente, por impulsividade, leva a pessoa a falar o que não deve sem controle. Depois vem o arrependimento tardio: porque falei! Quase igual aos personagens do John que o levavam por caminhos tortuosos.

    Um outro em função da raiva que sente por alguém, "liga o filme da sua imaginação" e mesmo sem querer, implorando para a sua imaginação sossegar, fica horas e horas dizendo as "verdades" para o desafeto, xingando e gritando mentalmente para quem motivou sua ira até que que começa a ficar esgotado.     Esgotamento mental que as vezes tira o sono e atravessa a noite. Ninguém também em sã consciência que viver isso. John Nash que o diga.

    Existe mais mil exemplos. Quem leu até aqui que complete essa história.

    Depois que foi desvendado, surgindo esssa verdade lá dos confins do Universo, "o mistério da vida própria dos pensamentos",(1) mais fortes que nós mesmos, abriu-se um novo portal para a evolução humana.
    É um conhecimento fundamental.

    Agora os personagens de John Nash e os nossos poderão ficar sobre controle.

    Paulo R P Menezes
(1) logosofia.org.br.

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