Meus ídolos que estão mudando o mundo
Baruch Espinoza
Sou dos que pensam em um mundo melhor.
Conto-me entre aqueles que acreditam na possibilidade de um
mundo melhor. Nasci imerso na natureza, cercado por milhões de processos que se
desenrolam de maneira genial e amorosa. Há movimentos fascinantes
organizando-se nos quatro reinos: vegetal, mineral, animal e humano.
Essas mesmas dinâmicas estendem-se aos espaços siderais,
onde astros percorrem bilhões de anos de existência — um espetáculo que
desperta assombro em qualquer um. Este é o nosso mundo.
O conhecimento, pouco a pouco, tem chegado à Terra, extraído do universo do pensamento e facilitando a vida no planeta — basta olharmos para os avanços das ciências.
No entanto, vivemos um momento em que também
despertamos para o vasto mundo metafísico, acessível pela mente individual,
através do autoconhecimento.
Nos últimos séculos, movimentos extraordinários no âmago dos
seres humanos revelaram a grandeza desse universo dos pensamentos. Fatos cuja
evolução interior promete transformar a humanidade.
Há aqueles que, mesmo tendo partido fisicamente, seguem
vivos, influenciando a humanidade por meio de seus mesmos pensamentos e sentimentos
orientados ao progresso coletivo. Seres humanos tem a capacidade de estender sua vida nos demais além morte física!
Meus ídolos, mesmo após partirem fisicamente, continuam exercendo um impacto positivo no mundo. Vou citar apenas três deles, deixando ao leitor o convite para buscar outros exemplos de seres geniais que elevam a humanidade.
O primeiro é Baruch Spinoza, excomungado pela sociedade decadente do século XVII, rejeitado tanto pelo judaísmo quanto pelo cristianismo. Sua ousadia estava apenas em afirmar que Deus se manifesta na natureza, no conhecimento e no amor. Defendeu a liberdade de pensamento em uma época hostil a essas ideias.
Hoje, à medida que a busca por Deus se intensifica, seu
legado se mostra cada vez mais essencial. Spinoza segue influenciando gerações,
sendo reconhecido como precursor do “conhece-te a ti mesmo” herdado dos gregos
e fonte de inspiração para pensadores como Hegel, Nietzsche, Freud e até mesmo
Einstein, que declarava acreditar apenas no Deus de Spinoza.
O segundo é Carl Sagan, que a partir da década de 1950 conduziu o pensamento científico, filosófico e intelectual nos Estados Unidos. Sagan mostrou que é pela sabedoria que avançamos no universo metafísico, sempre com uma simplicidade poética e lógica que aponta para Deus, origem do amor e do saber.
Sua série “Cosmos” fascinou milhões de pessoas. Com lucidez e pensamento
crítico, impediu por décadas que os Estados Unidos mergulhassem mais fundo em
crenças ilógicas e preconceituosas. Sagan abriu caminhos inovadores no
pensamento, por onde muitos ainda trilharão em busca de um mundo melhor, mais
feliz e pleno de energia interior. Sagan permanece ativo em nosso imaginário e na realidade,
trabalhando pelo bem.
Outro personagem genial é Giordano Bruno, cuja estátua,
erguida no local de sua morte em 1889, traz a inscrição: “Ao mártir do
pensamento livre.” Precursor da ciência moderna, dizia que “A natureza é a arte
de Deus” e defendia a superação do ser humano pela evolução interior: “É tempo
de substituir a superstição pela razão, a hipocrisia pela virtude e o medo pela
inteligência.” Bruno sonhou com o universo sideral, onde a Terra não era o
centro do mundo, e levou esse conhecimento a universidades inglesas e religiões.
Foi excomungado e condenado por blasfêmia, mas abriu caminhos para a evolução
consciente e para a superação das limitações humanas pelo conhecimento.
Tornou-se um ser imortal, cuja influência chega até nossos dias.
É um engano pensar que apenas a decadência marca a
humanidade. Mudanças silenciosas vêm ocorrendo em prol do bem, e estamos
entrando em séculos decisivos, onde a trilogia Verdade-Bem-Amor se consolidará.
Por fim, destaco meu mestre González Pecotche, descobridor do verdadeiro mundo metafísico — um universo de energia sustentando à mente humana, que dá suporte à vida na Terra, inclusive à minha.
O notável é que ensina a acessar esse mundo sem intermediários, capacitando cada indivíduo a trilhar esse caminho por si e a ajudar os demais.
Quem se forma numa faculdade
se emancipa de seu professor. Esse mestre, porém, respeita a liberdade universal
de cada um. Ensina sem egoísmo, liberta seres humanos e abre portas, mas cabe a
cada pessoa seguir adiante. É a linha de Pecotche.
Pecotche mostrou o caminho lógico, através da evolução
consciente e da superação moral e ética, indicando que, ao percorrer esse
trajeto, as pessoas constroem um mundo interno melhor para si e para os outros. É uma
busca gradual por Deus, tornando-se cada vez mais semelhantes a Ele — e assim,
passo a passo, um mundo melhor se torna possível.
Não se iluda: já estamos trilhando a senda de transformação
para um mundo melhor.
O bem prevalecerá e quem quiser já viver o futuro, instituindo um mundo interno mais feliz e alegre, procure seus conhecimentos.
PS: São inúmeros os seres humanos fantásticos. Segue o exemplo eloquente abaixo.
Eu afirmo:Isso é o verdadeiro milagre. Faz o milagre salva milhões e ensina aos demais a fazer o milagre. Esse vem de Deus.
A humanidade está despertando para um novo horizonte,
aprendendo a trilhar a evolução e o bem em comunhão. Já podemos enxergar sinais
concretos dessa transformação em nosso tempo e perceber que um processo
silencioso, porém bem-sucedido, está em pleno curso.
Unamo-nos a esses grandes espíritos, assumindo uma postura
ativa diante da vida, para preencher nossa existência de propósito e
inspiração.
Paulo R P Menezes