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segunda-feira, 30 de junho de 2025

Meus ídolos que estão mudando o mundo

              Meus ídolos que estão mudando o mundo

Baruch Espinoza

Sou dos que pensam em um mundo melhor.

Conto-me entre aqueles que acreditam na possibilidade de um mundo melhor. Nasci imerso na natureza, cercado por milhões de processos que se desenrolam de maneira genial e amorosa. Há movimentos fascinantes organizando-se nos quatro reinos: vegetal, mineral, animal e humano.

Essas mesmas dinâmicas estendem-se aos espaços siderais, onde astros percorrem bilhões de anos de existência — um espetáculo que desperta assombro em qualquer um. Este é o nosso mundo.

O conhecimento, pouco a pouco, tem chegado à Terra, extraído do universo do pensamento e facilitando a vida no planeta — basta olharmos para os avanços das ciências. 

No entanto, vivemos um momento em que também despertamos para o vasto mundo metafísico, acessível pela mente individual, através do autoconhecimento.

Nos últimos séculos, movimentos extraordinários no âmago dos seres humanos revelaram a grandeza desse universo dos pensamentos. Fatos cuja evolução interior promete transformar a humanidade.

Há aqueles que, mesmo tendo partido fisicamente, seguem vivos, influenciando a humanidade por meio de seus mesmos pensamentos e sentimentos orientados ao progresso coletivo. Seres humanos tem a capacidade de estender sua vida nos demais além morte física!


Meus ídolos, mesmo após partirem fisicamente, continuam exercendo um impacto positivo no mundo. Vou citar apenas três deles, deixando ao leitor o convite para buscar outros exemplos de seres geniais que elevam a humanidade.

O primeiro é Baruch Spinoza, excomungado pela sociedade decadente do século XVII, rejeitado tanto pelo judaísmo quanto pelo cristianismo. Sua ousadia estava apenas em afirmar que Deus se manifesta na natureza, no conhecimento e no amor. Defendeu a liberdade de pensamento em uma época hostil a essas ideias. 

Hoje, à medida que a busca por Deus se intensifica, seu legado se mostra cada vez mais essencial. Spinoza segue influenciando gerações, sendo reconhecido como precursor do “conhece-te a ti mesmo” herdado dos gregos e fonte de inspiração para pensadores como Hegel, Nietzsche, Freud e até mesmo Einstein, que declarava acreditar apenas no Deus de Spinoza.

O segundo é Carl Sagan, que a partir da década de 1950 conduziu o pensamento científico, filosófico e intelectual nos Estados Unidos. Sagan mostrou que é pela sabedoria que avançamos no universo metafísico, sempre com uma simplicidade poética e lógica que aponta para Deus, origem do amor e do saber. 

Sua série “Cosmos” fascinou milhões de pessoas. Com lucidez e pensamento crítico, impediu por décadas que os Estados Unidos mergulhassem mais fundo em crenças ilógicas e preconceituosas. Sagan abriu caminhos inovadores no pensamento, por onde muitos ainda trilharão em busca de um mundo melhor, mais feliz e pleno de energia interior. Sagan permanece ativo em nosso imaginário e na realidade, trabalhando pelo bem.

Outro personagem genial é Giordano Bruno, cuja estátua, erguida no local de sua morte em 1889, traz a inscrição: “Ao mártir do pensamento livre.” Precursor da ciência moderna, dizia que “A natureza é a arte de Deus” e defendia a superação do ser humano pela evolução interior: “É tempo de substituir a superstição pela razão, a hipocrisia pela virtude e o medo pela inteligência.” Bruno sonhou com o universo sideral, onde a Terra não era o centro do mundo, e levou esse conhecimento a universidades inglesas e religiões. Foi excomungado e condenado por blasfêmia, mas abriu caminhos para a evolução consciente e para a superação das limitações humanas pelo conhecimento. Tornou-se um ser imortal, cuja influência chega até nossos dias.

É um engano pensar que apenas a decadência marca a humanidade. Mudanças silenciosas vêm ocorrendo em prol do bem, e estamos entrando em séculos decisivos, onde a trilogia Verdade-Bem-Amor se consolidará.

Por fim, destaco meu mestre González Pecotche, descobridor do verdadeiro mundo metafísico — um universo de energia sustentando à mente humana, que dá suporte à vida na Terra, inclusive à minha. 

O notável é que ensina a acessar esse mundo sem intermediários, capacitando cada indivíduo a trilhar esse caminho por si e a ajudar os demais. 

Quem se forma numa faculdade se emancipa de seu professor. Esse mestre, porém, respeita a liberdade universal de cada um. Ensina sem egoísmo, liberta seres humanos e abre portas, mas cabe a cada pessoa seguir adiante. É a linha de Pecotche.

Pecotche mostrou o caminho lógico, através da evolução consciente e da superação moral e ética, indicando que, ao percorrer esse trajeto, as pessoas constroem um mundo interno melhor para si e para os outros. É uma busca gradual por Deus, tornando-se cada vez mais semelhantes a Ele — e assim, passo a passo, um mundo melhor se torna possível.

Não se iluda: já estamos trilhando a senda de transformação para um mundo melhor.


O bem prevalecerá e quem quiser já viver o futuro, instituindo um mundo interno mais feliz e alegre, procure seus conhecimentos.

PS: São inúmeros os seres humanos fantásticos. Segue o exemplo eloquente abaixo. 

Eu afirmo:Isso é o verdadeiro milagre. Faz o milagre salva milhões e ensina aos demais a fazer o milagre. Esse vem de Deus.

Em 1922, um grupo de cientistas entrou no Hospital Geral de Toronto, onde dezenas de crianças diabéticas agonizavam em pavilhões superlotados. Muitas estavam em coma profundo, à beira da morte, consumidas pela cetoacidose diabética. Outras definhavam lentamente sob uma dieta tão severa que as condenava à inanição.
Era um cenário devastador. Pais sentados em silêncio, agarrados às mãos frias dos filhos, esperando apenas o último suspiro. Não havia esperança — apenas o lento e cruel desenrolar do fim.
Então, algo extraordinário aconteceu. Os cientistas caminharam de cama em cama, carregando nas mãos um frasco com um novo extrato purificado. Seu nome: insulina.
Foram injetando, uma a uma, as crianças inconscientes. E quando chegaram à última, a primeira começou a abrir os olhos. A respiração se acalmou. O corpo respondeu. Um por um, todos começaram a despertar. Um quarto marcado pela dor e luto foi, subitamente, invadido pela vida. Onde havia choro, surgiu esperança. Onde reinava a morte, voltou a pulsar a alegria.
Esse momento — considerado um dos mais grandiosos da história da medicina — foi resultado do trabalho incansável de Frederick Banting e Charles Best, sob a orientação de John Macleod, na Universidade de Toronto. Com a ajuda de James Collip, conseguiram purificar a insulina, transformando-a em um tratamento eficaz contra a diabetes.
Em um gesto de imenso altruísmo, naquele mesmo ano, Banting, Best e Collip venderam a patente da insulina à Universidade de Toronto por apenas um dólar, afirmando que “a insulina pertence à humanidade, não a nós.”

Gonzalez Pecotche fez essa mesma afirmação e doou seus conhecimentos para a humanidade. A Instituição criada por ele é sem fins lucrativos.

Em 1923, Banting e Macleod foram agraciados com o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina. O verdadeiro prêmio, no entanto, foi ter dado à humanidade uma segunda chance de vida.

A humanidade está despertando para um novo horizonte, aprendendo a trilhar a evolução e o bem em comunhão. Já podemos enxergar sinais concretos dessa transformação em nosso tempo e perceber que um processo silencioso, porém bem-sucedido, está em pleno curso.

Unamo-nos a esses grandes espíritos, assumindo uma postura ativa diante da vida, para preencher nossa existência de propósito e inspiração.

Paulo R P Menezes