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segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Meu encontro com um Mestre

 

                              Meu encontro com um Mestre.

                                               

Esclareço que sempre tive uma atração pela Idade Média, século XV e muitas vezes parece que estou lá, na época em que houve importante despertar dos seres em busca das verdades e de mais Sabedoria. Apareceram alguns Mestres que agitaram a sociedade daquela época, tais como Baruch Espinosa, Galileu, Voltaire, Descartes, Giordano Bruno pelos quais eu tenho uma profunda admiração. Todos, predecessores de Sócrates, Platão, Aristóteles.

Declarei-me, a partir dos 20 anos, seguidor desses Mestres. Seus pensamentos e ideias começaram a romper o casulo da ignorância que humanidade parecia viver.

“É tempo de substituir a superstição pela razão, a hipocrisia pela virtude e o medo pela inteligência”. Giordano Bruno. Morreu na fogueira em 1600 D.C.

“Propôs uma visão de Deus como a própria Natureza”. Espinosa. (1632-1677). Foi excomungado.

“Penso, logo existo”. Descartes. Na época não se podia pensar. Era arriscado.

“A verdade é o Heliocentrismo”.  Foi perseguido. Em 1992 pediram “desculpas” a Ele. Galileu. 1564 – 1642 DC

Os pensamentos desses Mestres atravessaram as gerações e os séculos e a valentia deles foi tal, que os imortalizaram, estando vivos e cada vez mais fortes nos dias de hoje. Vejam que qualquer artigo publicado nas redes sociais, cada vez tem uma maior aprovação. Corrobora minha afirmação ao fato de pedirem desculpas a Galileu, 383 anos após sua morte.

Cresceu em mim um amor à Ciência e aos Mestres, Principalmente a ciência no campo do mundo metafísico, no conhecimento de Deus, no conhecimento de si mesmo, na esfera do espírito humano.

Por este motivo sempre fiquei atento aos Mestres que poderiam existir no século 20 e muito me agradava Carl Sagan e Gonzales Pecotche.

Frente a um Mestre, nós temos que ter a certeza que ele está envolto na realidade e na verdade.

Só tem uma forma: Não crer no Mestre...comprovar na própria vida suas afirmações. Um verdadeiro Mestre não quer que se creia nele. Agindo assim, afastaremos os enganadores e nos libertaremos dos intermediários.

Um mestre lhe abre as portas, mas quem caminha é você que será o dono dos conhecimentos obtidos.

Eu, aos 20 anos, como muitos jovens, não sabia como trilhar os caminhos do mundo e tampouco compreendia por que estava aqui. Sentia um vazio. O universo metafísico e a ideia de Deus eram desconhecidos, pois, após o catecismo pouco ouvi falar do Criador e ninguém ao meu redor falava de algo que eu considerava importante: a alegria e a felicidade. Não me conformava em ter nascido para viver triste. Surgiu, então, uma grande dúvida: alguém teria essas respostas?

Frente ao mutismo da humanidade adormecida, os questionamentos e afirmações de Espinosa e Giordano sacudiam o meu mundo interno e me causavam admiração.

Na antiguidade havia escolas iniciáticas. Os Egípcios, graças a sua força espiritual, reinaram por 4.000 anos.

Foi então que ocorreu um fato que parecia que eu estava na Idade Média ou no antigo Egito.  Conheci um Mestre.

A princípio com desconfiança porque há milhares de enganadores e outros milhares que se perderam tentando avançar nesses caminhos metafísicos. Lembrei de Voltaire que dizia que quando me falam de religião, ou querem meu dinheiro ou minha Liberdade.

Esse Mestre, González Pecotche, doou seus conhecimentos, quando tinha 27 anos apenas, para toda a humanidade e documentou em Cartório. Isso foi um ponto a favor para eu ser admirador desse Mestre. Declarou que sua Escola não teria finalidades lucrativas. Definitivamente, não haveria finalidades lucrativas também com seus conhecimentos.

Outro fator decisivo foi quando tomei contato com esse conhecimento que ele ensinava:

“Desterra de ti para sempre o temor, por ser um sinal negativo da existência humana”. “Veja se, diariamente, em seus pensamentos há mais valentia e menos medo.”

Eu vinha andando pelos caminhos do mundo com muito temor: temor de tudo, temor de doença, temor de morrer, temor do meu destino extra físico, o temor de pensar para onde irei após a morte. Sinceramente, assim não dava para viver! Não aproveitava a vida corretamente.

Outro fator foi um dia em que olhava as estrelas à noite e me veio a mente um ensinamento desse Mestre que dizia: que existia um Deus da imensidão, do amor da sabedoria, e da eternidade.

Pela primeira vez na vida escutei falar de um Deus compatível em grandeza com o universo físico com suas bilhões de estrelas. Era um Deus maior que tudo e fiquei a fim de me aproximar desse Deus.

Em seguida tomei contato que eu estava sendo ensinado para procurar Deus no seio da Criação e dentro do coração humano.

Se Deus era a bondade e o amor e poderia habitar o meu coração, isso indicava que eu teria que ser bom também e buscar o bem.

 A vida era muito importante porque era o meio de  instituir em meu caminhar, um processo de evolução consciente que me levasse mais perto a Deus pela superação das minhas deficiências e aumento dos meus valores. Dava um conteúdo ao meu existir.

Frente ao mundo de conhecimentos revelados para se aplicar na vida, esse Mestre criou uma escola, a Logosofia e lançou dezenas de livros que estão alcançando a humanidade para fazer deste mundo um mundo melhor. Começando por nós.

Não é uma questão de ser um Mestre e deixar seus discípulos abandonados. Na Logosofia reúnem-se grupos de estudos para facilitar o avanço nesse ramo do saber transcendente. Temos que avançar em sermos melhores e saber mais.

Por fim segue a citação:

“O Saber transcendente é a razão de ser do homem na Terra”.

Sempre atualizarei esse artigo com conhecimentos desse Mestre.

Paulo Roberto pinheiro de Menezes

segunda-feira, 30 de junho de 2025

Meus ídolos que estão mudando o mundo

              Meus ídolos que estão mudando o mundo

Baruch Espinoza

Sou dos que pensam em um mundo melhor.

Conto-me entre aqueles que acreditam na possibilidade de um mundo melhor. Nasci imerso na natureza, cercado por milhões de processos que se desenrolam de maneira genial e amorosa. Há movimentos fascinantes organizando-se nos quatro reinos: vegetal, mineral, animal e humano.

Essas mesmas dinâmicas estendem-se aos espaços siderais, onde astros percorrem bilhões de anos de existência — um espetáculo que desperta assombro em qualquer um. Este é o nosso mundo.

O conhecimento, pouco a pouco, tem chegado à Terra, extraído do universo do pensamento e facilitando a vida no planeta — basta olharmos para os avanços das ciências. 

No entanto, vivemos um momento em que também despertamos para o vasto mundo metafísico, acessível pela mente individual, através do autoconhecimento.

Nos últimos séculos, movimentos extraordinários no âmago dos seres humanos revelaram a grandeza desse universo dos pensamentos. Fatos cuja evolução interior promete transformar a humanidade.

Há aqueles que, mesmo tendo partido fisicamente, seguem vivos, influenciando a humanidade por meio de seus mesmos pensamentos e sentimentos orientados ao progresso coletivo. Seres humanos tem a capacidade de estender sua vida nos demais além morte física!


Meus ídolos, mesmo após partirem fisicamente, continuam exercendo um impacto positivo no mundo. Vou citar apenas três deles, deixando ao leitor o convite para buscar outros exemplos de seres geniais que elevam a humanidade.

O primeiro é Baruch Spinoza, excomungado pela sociedade decadente do século XVII, rejeitado tanto pelo judaísmo quanto pelo cristianismo. Sua ousadia estava apenas em afirmar que Deus se manifesta na natureza, no conhecimento e no amor. Defendeu a liberdade de pensamento em uma época hostil a essas ideias. 

Hoje, à medida que a busca por Deus se intensifica, seu legado se mostra cada vez mais essencial. Spinoza segue influenciando gerações, sendo reconhecido como precursor do “conhece-te a ti mesmo” herdado dos gregos e fonte de inspiração para pensadores como Hegel, Nietzsche, Freud e até mesmo Einstein, que declarava acreditar apenas no Deus de Spinoza.

O segundo é Carl Sagan, que a partir da década de 1950 conduziu o pensamento científico, filosófico e intelectual nos Estados Unidos. Sagan mostrou que é pela sabedoria que avançamos no universo metafísico, sempre com uma simplicidade poética e lógica que aponta para Deus, origem do amor e do saber. 

Sua série “Cosmos” fascinou milhões de pessoas. Com lucidez e pensamento crítico, impediu por décadas que os Estados Unidos mergulhassem mais fundo em crenças ilógicas e preconceituosas. Sagan abriu caminhos inovadores no pensamento, por onde muitos ainda trilharão em busca de um mundo melhor, mais feliz e pleno de energia interior. Sagan permanece ativo em nosso imaginário e na realidade, trabalhando pelo bem.

Outro personagem genial é Giordano Bruno, cuja estátua, erguida no local de sua morte em 1889, traz a inscrição: “Ao mártir do pensamento livre.” Precursor da ciência moderna, dizia que “A natureza é a arte de Deus” e defendia a superação do ser humano pela evolução interior: “É tempo de substituir a superstição pela razão, a hipocrisia pela virtude e o medo pela inteligência.” Bruno sonhou com o universo sideral, onde a Terra não era o centro do mundo, e levou esse conhecimento a universidades inglesas e religiões. Foi excomungado e condenado por blasfêmia, mas abriu caminhos para a evolução consciente e para a superação das limitações humanas pelo conhecimento. Tornou-se um ser imortal, cuja influência chega até nossos dias.

É um engano pensar que apenas a decadência marca a humanidade. Mudanças silenciosas vêm ocorrendo em prol do bem, e estamos entrando em séculos decisivos, onde a trilogia Verdade-Bem-Amor se consolidará.

Por fim, destaco meu mestre González Pecotche, descobridor do verdadeiro mundo metafísico — um universo de energia sustentando à mente humana, que dá suporte à vida na Terra, inclusive à minha. 

O notável é que ensina a acessar esse mundo sem intermediários, capacitando cada indivíduo a trilhar esse caminho por si e a ajudar os demais. 

Quem se forma numa faculdade se emancipa de seu professor. Esse mestre, porém, respeita a liberdade universal de cada um. Ensina sem egoísmo, liberta seres humanos e abre portas, mas cabe a cada pessoa seguir adiante. É a linha de Pecotche.

Pecotche mostrou o caminho lógico, através da evolução consciente e da superação moral e ética, indicando que, ao percorrer esse trajeto, as pessoas constroem um mundo interno melhor para si e para os outros. É uma busca gradual por Deus, tornando-se cada vez mais semelhantes a Ele — e assim, passo a passo, um mundo melhor se torna possível.

Não se iluda: já estamos trilhando a senda de transformação para um mundo melhor.


O bem prevalecerá e quem quiser já viver o futuro, instituindo um mundo interno mais feliz e alegre, procure seus conhecimentos.

PS: São inúmeros os seres humanos fantásticos. Segue o exemplo eloquente abaixo. 

Eu afirmo:Isso é o verdadeiro milagre. Faz o milagre salva milhões e ensina aos demais a fazer o milagre. Esse vem de Deus.

Em 1922, um grupo de cientistas entrou no Hospital Geral de Toronto, onde dezenas de crianças diabéticas agonizavam em pavilhões superlotados. Muitas estavam em coma profundo, à beira da morte, consumidas pela cetoacidose diabética. Outras definhavam lentamente sob uma dieta tão severa que as condenava à inanição.
Era um cenário devastador. Pais sentados em silêncio, agarrados às mãos frias dos filhos, esperando apenas o último suspiro. Não havia esperança — apenas o lento e cruel desenrolar do fim.
Então, algo extraordinário aconteceu. Os cientistas caminharam de cama em cama, carregando nas mãos um frasco com um novo extrato purificado. Seu nome: insulina.
Foram injetando, uma a uma, as crianças inconscientes. E quando chegaram à última, a primeira começou a abrir os olhos. A respiração se acalmou. O corpo respondeu. Um por um, todos começaram a despertar. Um quarto marcado pela dor e luto foi, subitamente, invadido pela vida. Onde havia choro, surgiu esperança. Onde reinava a morte, voltou a pulsar a alegria.
Esse momento — considerado um dos mais grandiosos da história da medicina — foi resultado do trabalho incansável de Frederick Banting e Charles Best, sob a orientação de John Macleod, na Universidade de Toronto. Com a ajuda de James Collip, conseguiram purificar a insulina, transformando-a em um tratamento eficaz contra a diabetes.
Em um gesto de imenso altruísmo, naquele mesmo ano, Banting, Best e Collip venderam a patente da insulina à Universidade de Toronto por apenas um dólar, afirmando que “a insulina pertence à humanidade, não a nós.”

Gonzalez Pecotche fez essa mesma afirmação e doou seus conhecimentos para a humanidade. A Instituição criada por ele é sem fins lucrativos.

Em 1923, Banting e Macleod foram agraciados com o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina. O verdadeiro prêmio, no entanto, foi ter dado à humanidade uma segunda chance de vida.

A humanidade está despertando para um novo horizonte, aprendendo a trilhar a evolução e o bem em comunhão. Já podemos enxergar sinais concretos dessa transformação em nosso tempo e perceber que um processo silencioso, porém bem-sucedido, está em pleno curso.

Unamo-nos a esses grandes espíritos, assumindo uma postura ativa diante da vida, para preencher nossa existência de propósito e inspiração.

Paulo R P Menezes