Frente a imensidão Universal, não tenho idade, sou invisível
e atemporal.
Desde os Egípcios busca-se a eternidade.
Já são cinco mil anos sem respostas concretas. Teorias,
crenças e ficções já temos demais, sem satisfazer ainda, a consciência humana.
Essa falta de certeza causa um desassossego, uma inquietação nas vidas de muitos.
Fui convidado para vir a Terra e aqui estou eu, caminhando em um
planeta de 4,54 bilhões de anos. Olho para o céu e as estrelas com idade de
13,7 bilhões de anos, vejo as árvores que beiram os 300 milhões de anos e eu, com uma idade
astronômica tão infimamente pequena, que posso dizer que é nenhuma, quase zero dentro do
Universo. Além do mais, tudo é tão extraordinariamente imenso que sou invisível, um nada mas, paradoxalmente, por incrível que pareça, estou vivo e com consciência. Em
resumo sou uma entidade sem idade, invisível e atemporal
Devo ser alguma forma de energia fora do tempo terrestre.
Faço parte dessa imensidão, pois vibro na mesma frequência: eu extasiado com
essa Eternidade e dela recebendo energia que me dá a vida. Algum dia a vida
ir-se-á e eu, que sou a energia, seguirei junto com a Eternidade Mãe que me
criou.
Tudo tem uma razão de ser porque tudo no Universo cumpre uma
função e obedecem às Leis.
Eu e todos nós também.
Formas de energia pensantes e sensíveis não foram criadas
para vir dar um passeio aqui no planeta.
Deve ser por algo genial.
Então para não cansar ninguém, continuo refletindo no
próximo blog
Paulo R P Menezes.
logosofia.org.br